quinta-feira, 10 de março de 2016

19- Despreparo


Despreparo


Toda atividade requer um preparo intelectual, o conhecimento, e uma suporte estrutural e para citar exemplos tomaremos a própria atividade apícola.
Em outra de nossas histórias, a primeira captura, falamos que fomos apenas olhar o enxame natural e instalar a caixa racional quando nos deparamos com o perigo eminente da possibilidade de um ataque seguido de provável morte por não estarmos protegidos com a endumentalha do apicultor, macação com gorro, botas, luvas e o amigo inseparável do apicultor, o fumegador(Fig.)
Observe que vamos então elencando os utensílios de necessidade primária destacada de vermelho e secundária, de azul.
Em outra de nossas capturas, nas terras do Sr. José Ribamar Costa (vulgo surubim), um Carpinteiro da Rua 1º de Maio, fomos a procura de um enxame próximo à uma nascente de água em terreno úmido, como se não bastasse apenas a umidade já natural da nossa região, Santa Inês, Pindaré Mirim, Tufilândia, Satubinha e outros municípios, o local emanava uma umidade extrema, associado ao calor do sol e da proteção(macacão) percebemos o desgaste frente e a exigência da resistência física. Devido estar bem distante de residências, percebemos a falta de água potável pois fomos ao extremo da sede após ter passado longo período sem beber, associado ao desconforto da vestimenta(proteção) e o esforço físico do transporte braçal das caixas com quadros preparados, tampa e fundo e equipamentos para realizar a captura como: enxadeco para remover a casa de cupim(tapicuem) de argila resistente, já abandonada, mas ocupada pelas abelhas, foice e facão para remover a vegetação(mato) para ter acesso ao local, para realizar o trabalho com mais eficiência e sem danos à proteção(macacão) e para termos as ferramentas e mochilas mais visíveis, evitando a perda de ferramentas ou surpresas de caranguejeiras, cobras e piolhos de cobra escondidos sobre as ferramentas ou acomodados nas mochilas enquanto nos envolvíamos com a remoção do enxame e, posteriormente, ser surpreendido por um ataque no momento de buscar algo dentro da mochila.

Para agregar conhecimento e garantir mais interatividade a sua leitura, informamos que cupinzeiros também são conhecidos pelos nomes de aterroada, bagabaga, cupim, cupineiro, itacuru, itacurubá, itapecuim, itapicuim, morro de muchém, murundu, surujê, tacuri, tacuru, tapecuim, tapicuém, termiteiro, terroada, torroada e tucuri. (Wikipédia- https://pt.wikipedia.org/wiki/Cupinzeiro)
Adquirimos uma garafa térmica(foto) e deste dia em diante nossa garrafa passou a ser inseparável, portando algum suco para hidratar, além de levarmos também algumas frutas ainda em sacolas. É importante destacar que nunca deixamos nenhum lixo nos locais de atividade, recolhendo as sacolas e outros plásticos que portávamos eventualmente.
Dependendo da ação, tinhamos que portar:
Machado, machadinha, motor-serra e gasolina, cotelo, facão, faca, foice ou roçadeira, formão, ligas, baldes de diversos volumes para transporte de favos de mel, mel e favos com filhotes, caixas de isopor, lanternas e carregos, velas, fumegador, sacolas de serragem para alimentar fumegador, caixa de ovos, isqueiros ou fósforos, enxadeco, cavador, ninhos, melgueiras, quadros de ninhos com e sem cera alveolada, quadros de melgueiras com cera, fundo e tampa de caixas racionais, macacão, chapeú, luvas, botas, capas de chuva, carro de mão, cordas, suportes de caixas(apoio para instalação de caixas), garrafa térmica, preferencialmente com suco, alimentos, ...
Foto da garrafa térmica adquirida e outras ferramentas(fazer um amontoado para pegar apenas uma imagem)


A cada experiência detectávamos novas necessidades de aquisição de instrumentos suportes à atividade do apicultor, alguns portáteis e outros fixos em um local, como os desorpeculadores, escorredeiras, cilindros lisos e operculadores para confecção de lâminas de cera, centrifugas para extração do mel dos quadros, decantadora, etc.
Fazer uma exposição de itens do apicultor

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