Despreparo
Toda
atividade requer um preparo intelectual, o conhecimento, e uma
suporte estrutural e para citar exemplos tomaremos a própria
atividade apícola.
Em
outra de nossas histórias, a primeira captura, falamos que fomos
apenas olhar o enxame natural e instalar a caixa racional quando nos
deparamos com o perigo eminente da possibilidade de um ataque seguido
de provável morte por não estarmos protegidos com a endumentalha do
apicultor, macação com gorro, botas,
luvas e o amigo inseparável do
apicultor, o fumegador(Fig.)
Observe
que vamos então elencando os utensílios de necessidade primária
destacada de vermelho e secundária, de azul.
Em
outra de nossas capturas, nas terras do Sr. José Ribamar Costa (vulgo surubim), um Carpinteiro da Rua 1º de
Maio, fomos a procura de um enxame próximo à uma nascente de água
em terreno úmido, como se não bastasse apenas a umidade já
natural da nossa região, Santa Inês, Pindaré Mirim, Tufilândia,
Satubinha e outros municípios, o local emanava uma umidade extrema,
associado ao calor do sol e da proteção(macacão) percebemos o
desgaste frente e a exigência da resistência física. Devido estar
bem distante de residências, percebemos a falta de água
potável pois fomos ao extremo da sede após ter passado longo
período sem beber, associado ao desconforto da vestimenta(proteção) e o esforço
físico do transporte braçal das caixas com
quadros preparados, tampa e fundo
e equipamentos para realizar a captura como: enxadeco
para remover a casa de cupim(tapicuem) de argila resistente, já abandonada,
mas ocupada pelas abelhas, foice e facão
para remover a vegetação(mato) para ter acesso ao local, para
realizar o trabalho com mais eficiência e sem danos à
proteção(macacão) e para termos as ferramentas e mochilas mais
visíveis, evitando a perda de ferramentas ou surpresas de
caranguejeiras, cobras e piolhos de cobra escondidos sobre as
ferramentas ou acomodados nas mochilas enquanto nos envolvíamos com a
remoção do enxame e, posteriormente, ser surpreendido por
um ataque no momento de buscar algo dentro da mochila.
Para agregar conhecimento e garantir mais interatividade a sua leitura, informamos que cupinzeiros também são conhecidos pelos nomes de aterroada, bagabaga,
cupim, cupineiro, itacuru, itacurubá, itapecuim, itapicuim, morro de
muchém, murundu, surujê, tacuri, tacuru, tapecuim, tapicuém, termiteiro,
terroada, torroada e tucuri. (Wikipédia- https://pt.wikipedia.org/wiki/Cupinzeiro)
Adquirimos
uma garafa térmica(foto) e deste dia em
diante nossa garrafa passou a ser inseparável, portando algum suco
para hidratar, além de levarmos também algumas frutas ainda em
sacolas. É importante destacar que nunca deixamos nenhum lixo nos
locais de atividade, recolhendo as sacolas e outros plásticos que
portávamos eventualmente.
Dependendo da ação,
tinhamos que portar:
Machado,
machadinha, motor-serra e gasolina, cotelo, facão, faca, foice ou
roçadeira, formão, ligas, baldes de diversos volumes para
transporte de favos de mel, mel e favos com filhotes, caixas de
isopor, lanternas e carregos, velas, fumegador, sacolas de serragem
para alimentar fumegador, caixa de ovos, isqueiros ou fósforos,
enxadeco, cavador, ninhos, melgueiras, quadros de ninhos com e sem
cera alveolada, quadros de melgueiras com cera, fundo e tampa de
caixas racionais, macacão, chapeú, luvas, botas, capas de chuva,
carro de mão, cordas, suportes de caixas(apoio para instalação de
caixas), garrafa térmica, preferencialmente com suco, alimentos, ...
Foto da garrafa
térmica adquirida e outras ferramentas(fazer um amontoado para pegar
apenas uma imagem)
A cada experiência detectávamos novas necessidades de
aquisição de instrumentos suportes à atividade do apicultor,
alguns portáteis e outros fixos em um local, como os
desorpeculadores, escorredeiras, cilindros lisos e operculadores para
confecção de lâminas de cera, centrifugas para extração do mel
dos quadros, decantadora, etc.
Fazer uma exposição de itens do apicultor