quinta-feira, 10 de março de 2016

28- Agradecimentos

Agradecimentos


Lista:

Parceria e amigos do SEBRAE

Um pouco sobre as abelhas - Caricaturas e respectivas funções


4- O pássaro valente no terreno do Sr Pedro (Primeira postagem)


A apicultura é uma atividade desgastante, mas também oferece seus prazeres. Enquanto um agricultor ou pecuarista, por exemplo, precisa devastar imensas áreas de terra, para torná-la viável, a apicultura só necessita de uma estreita área para distribuir suas colmeias em caixas dispostas sobre suportes, estes das mais variadas formas possíveis e que a criatividade possa determinar, e assim formar seu colmeário.















Imagens do colmeário no sítio

A vegetação do colmeário deve ser retirada ou rebaixada a fim de evitar fogo nos meses de estiagem de chuvas em nosso Estado, ou oferecer proteção ao apicultor garantindo a integridade da indumentaria(macacão ou outra roupa de segurança). Este procedimento permite detectar facilmente os repteis ou outros animais que possam oferecer risco ao mesmo ou que sejam predadores de abelhas.
O acesso até o colmeário também deve ser mantido limpo para facilitar o transporte de caixas ou equipamentos necessários a manutenção e extração do mel. Lembramos que este deve ser de forma sinuosa e entre a vegetação, a fim de despistar algumas abelhas que desejem nos acompanhar seguindo odor do mel ou mesmo por suas ações protetoras.
Quando a área compartilha de outras atividades de criação, estas devem ser afastadas, no instante do manuseio, por uma distância segura. Permanentemente, o colmeário deve ser isolado por uma cerca afim de evitar possíveis desastres como: um boi correndo naturalmente por entre colmeias, ou mesmo um leve e acidental tropeço nas caixas o que ocasionaria um ataque no mínimo desastroso, pondo em risco a vida de animais ou pessoas, que estejam próximas, surpreendidas pela fatalidade;
Caso seja de interesse, o apicultor pode tornar bem mais atrativo seu colmeário, tanto para as abelhas quanto para apreciadores, plantando vegetação decorativas compostas de flores para o pasto apícola fornecendo néctar e pólen.
As abelhas, além produzir mel, própolis, cera, geleia real, são naturalmente, agentes polinizadores que podem ser racionalmente conduzidas em prol de benefícios da agricultura aumentando a produção.

Quando não é uma característica nata dos atuantes, o simples convívio com a atividade, proporciona aos envolvidos a atração pela natureza, despertando o instinto de proteção da mesma. Poder curtir a atividade, contemplar a beleza de seu próprio colmeário ou de certos locais visitados quando na captura de abelhas para iniciar ou aumentar seu plantel, atua em níveis psicológicos e favorece a saúde mental.
Em uma de nossas capturas tivemos contato com o pássaro valente, um destes minusculos passarinhos comuns em nossa região. Observando a foto, convidamos o leitor a realizar um momento de interatividade identificando o pássaro, pois confessamos que não somos conhecedores nem ao menos apreciamos ações de captura de pássaros, tentando participar também, arriscamos que se trate de um pardal. Contudo, devido a proximidade do enxame, que se desenvolvia humildemente e compartilhava praticamente a mesma galha da arvore, não tivemos como evitar alguma ameaça ao passarinho, pela proximidade que estávamos do seu ninho. Valentemente, em defesa do seu ninho realizava vôos muito próximos de nossas cabeças, protegidas pelo gorro da indumentaria do apicultor como forma de ataques, como forma de ataques. Pudemos perceber, quando removíamos o enxame, que o ninho muito baixo continha alguns ovos. Aceleramos o trabalho pretendendo tranquilizar a família e nos retiramos. No mesmo local, em outras oportunidades pudemos apreciar o barulho dos pica-paus no alto das “coringas”- palmeiras de babaçú bem velhas e altas destacando por entre a vegetação mista, apesar de tentar, nossa câmera digital não oferecia qualidade suficiente para conferirmos as imagens dos pica-paus no alto das arvores e por vezes também presenciamos vôos coletivos de jandaias ou papagaios, que também costumavam pousar nas coringas.



2- O fogo na carpintaria(sexta postagem 28/05)

Todo início de atividade é complicado, mesmo com todo entusiasmo do iniciante e diante dos desafios é necessário uma dose de insistência, perseverança, para corresponder às expectativas sadias e superar os pensamentos negativos e assim colher os frutos do trabalho cultivado.

Ao decidirmos produzir nossas próprias colméias baseado no padrão Langstrof realizamos estudos sobre as dimensões utilizadas em todos os componentes da caixa, sejam elas: tampa, fundo, ninho, melgueiras, quadro de ninhos, quadros de melgueira, etc. As imagens podem ser observadas ao longo de suas leituras em nossas imagens escolhidas.

O colega da atividade tem conhecimentos de carpintaria, além de contar com todos os equipamentos necessários.

Após escolher qual tipo de madeira usaríamos compramos as tábuas e pranchas de estopeiro. Essa madeira não é muito apreciada pelos cupins por provocar danos às suas serrilhas naturais assim como podem danificar a afiação das feramentas. Para isto é necessário equipamentos especiais com vídia. O estopeiro é uma madeira de valor mais econômico e leve, nosso receio era a possível rejeição das abelhas à madeira. As mais comuns são: cravo e louro rosa. Este é muito utilizado pelos apicultores da região do Paruá no estado do Maranhão. Já a madeira utilizada nas caixas para revenda comercial são de eucaliptos e pinus. Para a escolha da madeira deve ser levado em consideração a aceitação das abelhas, o peso para transporte tanto de veículos, em grande porte, quanto dos apicultores, o custo, a disponibilidade, a resistência às intempéries, etc.

Já estávamos com muito material comprado para iniciar a produção quando um acidnte ocorreu na carpintaria que fica em frente á uma mercearia de nossa propriedade e que na época, papai era o responsável. Ele percebeu a fumaça da carpintaria em frente e agiu a tempo de evitar que as chamas tomassem proporções mais drásticas não só à carpintaria como também às residências na propriedade. Contudo, nosso material foi comprometido quase totalmente. Pouco tempo depois eles descobriram o responsável pelo fogo.

O fogo é um elemento de uso do apicultor, em fumigador, um equipamento do apicultor, derretimento de cera de abelhas, etc. Um aliado quando utilizado coim perícia, porém o uso de terceiros, pode ser muito desastroso. Em nossa experiência, as atitudes criminosas foram danosas e não seria exagero dizer que felizmente estamos vivos para contar.

Compramos mais algumas peças e iniciamos a produção. Para melhor conhecimentos dos leitores diversos, apicultores ou pretendentes à área, devemos informar que as caixas Langstroth levam esse nome em homenagem ao seu idealizador, o genial apicultor americano Lorenzo Lorraine Langstroth foi o criador do "Padrão Langstroth" para abelhas melíferas.

O objetivo de Langstroth era construir uma colmeia que atendesse às antigas aspirações dos apicultores:

- fácil manejo, que induzisse às abelhas construírem em quadros
móveis providos de cera alveolada;

- máximo desenvolvimento da colônia de abelhas com uma rainha
prolífica;

- máximo aproveitamento do mel estocado;

- máxima economia apresentada pela possibilidade centrifugação
de seus quadros móveis providos de cera alveolada;

- baixo custo de construção e disponibilidade de materiais;

Perseguindo estes objetivos,Langstroth verificou que as abelhas em uma colmeia, sempre completavam com própolis qualquer espaço inferior a 5/16 de polegada( 4,7 mm) e todo espaço superior a 3/8 de polegada ( 9,5 mm ) erapreenchido com construções de escada de cera ou favos. A média entre estes dois valores é de 5/16 de polegada ( 7,9mm ).

Este "código de obras" é rigorosamente obedecido pelas abelhas, é o que Langstroth chamou de espaço-abelha. O espaço abelha está entre 6 a 8 mm , podendo em algumas colméias ter uma variaçãode até 2 mm, ou seja, (7.0 +-2.0)mm . Este espaço deve permanecer sempre livre para o trânsito de abelhas , tanto no transporte de alimentos como para ventilação. Nada é construído neste espaço.


Fontes:

http://www.apiarioballoni.com/II-PAADRAO_LANGSTROTH.html


Responsável por sugestões e correções desta postagem: Elmo Marinho

Sumário

3- A primeira captura (segunda postagem)


Antes de nos deleitarmos com a narrativa, vamos esclarecer brevemente sobre as capturas passiva e ativa, os dois tipos de capturas de abelhas. A captura ativa, exige a remoção do enxame de seu local natural para a caixa racional(caixa Langstrof confeccionada de madeira adequada). Enquanto que a captura passiva requer apenas a preparação da caixa como se fosse uma isca para atrair as abelhas pelo olfato e assim adotar a caixa como local adequado à sua moradia.

Após confeccionar as primeiras caixas, preparamos um modelo para captura passiva e para isso imaginávamos instalar a caixa o mais próximo possível de um enxame natural. Tal proximidade, como imaginávamos, não seria necessário, garantindo apenas que a região fosse propícia, contrariando a intenção de dispôr a caixa na saída do enxame natural, em nosso caso, alojado em um TAPIKUÉM(casa de cupim) abandonado.

confecção da primeira caixa na casa de Elmo

Caixa Langstrof com cera alveolada nos quadros


Filho do Elmo

Filho do Elmo 

Após socializar os interesses com Ezequiel Chaves, um colega do Núcleo de Tecnologias Educacionais – NTE, este nos informou a existência de um enxame, em sua propriedade, que incomodava os trabalhadores quando em suas tarefas de manutenção. Nossa experiência inicia com a descoberta do enxame alojado em uma casa de cupim(tapikuém) abandonada, comum em nossa região.

Pegar foto da propriedade de Ezequiel – casa do sítio

No fim da tarde, horário de nossa visita, constatamos a existência do enxame, embora a movimentação das abelhas fosse muito discreta. Devemos lembrar que, no fim da tarde, as abelhas se recolhem e a movimentação observada era das poucas retardatárias, ultimas operárias que voltavam do trabalho da coleta dos ingredientes de sua alimentação: pólen e néctar. 


Uma quinta-feira, feriado de corpus cristi, aquele era nosso primeiro contato. Não fomos com a proteção(indumentaria) de segurança por não tê-la adquirido ainda e ao depararmos com o enxame e examiná-lo, decidimos não arriscar dispor a caixa tão próximo, mas como estava conosco e preparada, aproveitaríamos para deixa-la amarrada no topo da estaca da cerca, bem próximo do enxame, uns cinco metros e na direção do vôo das abelhas. Era apenas uma tentativa por uns 3 dias até que voltássemos preparados com a vestimenta, ou seja, no domingo. Salientamos que fizemos uma avaliação distorcida quanto à perfeita localização do enxame, achando que estava na saída mais visível da casa de cupim, entre as duas existentes, concluindo na segunda visita, que o enxame localizava-se na saída mais discreta e escondida enquanto que na outra, encontrava-se apenas predadores naturais, caranguejeiras por exemplo, que só constatamos através da análise das imagens coletadas na câmera fotográfica como desafio a conferir abaixo.


Imagem de tapikuém

Existência de caranguejeiras 

Entrada discreta à direita no tapikuém

Enxame na abertura à direita



Para surpresa da nossa primeira captura, percebemos a movimentação no alvado(abertura da caixa - colmeia). Aproveitamos que estávamos protegidos para experimentar as sensações de segurança do apicultor. Abrimos a caixa para conferir o andamento do trabalho e o volume de abelhas. Logo depois, fomos conferir de perto o enxame na casa de cupin, onde haviam duas aberturas: uma só era habitada por caranguejeiras, de certa forma predadoras, e a outra entrada era o enxame que se encontrava numa profundidade razoável, suficiente para oferecer uma escuridão que só permitiu o acesso ocular com auxilio de recursos da câmera digital. Tiramos uma foto com flash na abertura e conferimos na imagem o volume do enxame no TAPIKUÉM.


Vestimenta de proteção com as primeiras colméias confeccionadas

Tínhamos em mente alguns relatos de ataque efetuados aos trabalhadores que se aproximavam quando efetuavam eventuais cortes do capim ou fazendo aceros(limpeza da beira de cerca para protegê-la de fogo criminoso).

Fomos para casa discutindo sobre o sucesso da primeira captura passiva e as imagens vivenciadas.

http://www.dicio.com.br/tapicuem/




Redação inicial abaixo. Esta parte destina-se apenas a registro das edições anteriores.



Primeira captura


Antes de nos aventurarmos vamos esclarecer brevemente sobre os tipos de capturas que são a passiva e a ativa. Esta, exige a remoção do enxame de seu atual habitat para a caixa racional(caixa Langstrof confeccionada de madeira adequada) e aquela, requer apenas a preparação da caixa como se fosse uma isca para atrair as abelhas pelo olfato e assim escolher a caixa como local para seu enxame.
Após confeccionar as primeiras caixas, preparamos uma para captura passiva(ver foto da confecção da primeira caixa na casa de Elmo) e para isso imaginávamos pôr a mesma já nas proximidades de um enxame(ver foto do tapicuen) que existia na propriedade de um amigo(Pegar foto da propriedade de Ezequiel – casa do sítio). Tal proximidade, como imaginávamos, não seria necessário visto que só é necessário garantir que a região é propícia e em nosso caso desejávamos pôr a caixa alojada na saída do enxame natural que existia na casa de cupim(TAPICUEN) abandonada.
Uma quinta-feira, aquele era nosso primeiro contato, não fomos com a proteção(indumentária) de segurança por não tê-la adquirido ainda até então e ao depararmos com o enxame e examiná-lo decidimos por não arriscar dispor a caixa ali tão próximo, mas deixar a caixa já que estava conosco amarrada no topo da estaca da cerca bem próximo do enxame uns 5m e na área de vôo das abelhas. Era apenas uma tentativa por uns 3 dias até que voltássemos preparados com a vestimenta, no domingo.
Para nossa surpresa, apesar da possibilidade, mas era nossa primeira captura, percebemos a movimentação no alvado(abertura da caixa). Aproveitamos que estávamos protegidos para vivenciar as sensações de segurança do apicultor. Abrimos a caixa para conferir o andamento do trabalho e o volume de abelhas, logo depois fomos ver mais de perto o enxame na casa de cupim, onde haviam duas aberturas: uma só era habitada por caranguejeiras, de certa forma predadoras, e a outra entrada era o enxame que se encontrava numa profundidade razoavelmente suficiente oferecendo uma escuridão que só permitiu o acesso ocular com auxilio do flash da digital. Tiramos uma foto com flash na abertura e conferimos na imagem o volume do enxame
Tínhamos em mente alguns relatos de ataque efetuados aos trabalhadores que se aproximavam quando no corte do capim ou fazendo aceros(limpeza da beira de cerca para proteção do fogo, da cerca e não das abelhas).
Fomos para casa discutindo sobre o sucesso da primeira captura passiva e as imagens vivenciadas.

Sumário

11- As surpresas


As surpresas


Nesta nossa dedicação à apicultura sempre estamos em busca de conhecimento e a internet tem se revelado em todas as áreas como o maior campo de oferta de conhecimento, diria até que tem se apresentado como a forma mais acessível de conhecimento escrito ou em vídeos. Contudo, os eventos como feiras, exposições, encontros e outros também tem significativa importância oferecedo muita novidade, além de aguçar sua dedicação quando percebe algum sucesso das investidas dos colegas da atividade. Por isso, sempre estamos em constante contato para saber sobre as datas e locais onde esses eventos ocorrem.
Trabalho no Núcleo de Tecnologias Educacionais – NTE e devidos as viagens que fazemos para atendimento em outros municípios que pertencem às Regionais de Zé Doca e Santa Inês, quando retornava pela região onde se concentra o maior polo de apicultores do Estado Maranhão, imaginava encontrar um amigo por lá e perguntar sobre os eventos que por outros contatos sabia que brevemente estaria ocorrendo naquela região, só não estava decidido a cidade, que por decisão do encontro anterior deveria acontecer em Araguanã, mas por motivos alheios ao meu conhecimento não foi possível acontecer na data prevista e nem no local citado. Resolvi procurar pelo colega da atividade apícola e da profissão do magistério na cidade de Santa Luzia do Paruá onde me informaram que ele estava numa reunião de apicultores, assim falaram, me informando onde ocorria. Fiquei curioso, pois esses eventos despertam minha atenção, e fui ao encontro do colega quando fui recepcionado por outro amigo, Ney Medeiros, que me dava boas vindas achando que eu estava chegando para o encontro de apicultores com início exatamente aquele dia, para minha surpresa. Liguei imediatamente para o colega em Santa Inês informando, mas este não pode comparecer.




Foto da placa de SLP: A passagem por Santa Luzia no Paruá para perguntar sobre o evento exatamente no dia da abertura do mesmo.

26- Envolvidos


Envolvidos
Sr Pedro
Sr Carpinteiro da Rua 1º de Maio(    - vulgo surubim)
Elmo
Jeofton
Elisvaldo apicultor
Orlando apicultor
Valdenilton
Ozarias Lima
Nonato comercial lider
Sr Geraldo criador de Tiúba
Tiago filho de Joacy Filho
Professor de SLP
O “Sinhôr” de Santa Helena em o enxame gigante
Wilson madrugada
Sandra Satubinha
Professor de Tufilândia
Ezequiel Chaves
Primeiro comprador de mel Fernando do cigarro
Pastor Ronaldo
Carlos desenhista
Ney Medeiros


6- Dia do apicultor

Atitudes que enaltecem a atividade da apicultura

Em um determinado dia, tivemos a ideia de realizar uma palestra dedicada ao dia do apicultor. Por ser a primeira, imaginamos que nada mais justo do que fazê-la à própria comunidade e em outras oportunidades estenderíamos a localidades mais distantes.

Naquele momento confeccionamos uma postagem no blog informando o evento.

Confira abaixo, o que foi postado na oportunidade.


Dia 22 de maio, dia do Apicultor


Como aficionados pela cultura das abelhas, estaremos promovendo uma palestra sobre apicultura na Assembléia de Deus, congregação Monte Hermom, localizada na rua Morais Rego, 668 centro, Santa Inês - MA, à partir das 19:30h de domingo, 22 de maio de 2011.
                O convite está aberto a toda comunidade envolvida ou interessados na organizada sociedade das abelhas africanizadas.

Palestrantes: Elmo Marinho e Prof. Jeofton Trindade

Responsável pelo culto: Diácono Ronaldo Costa Rego


Fonte: http://jeofton.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html
O culto, dedicado ao dia do apicultor, foi iniciado pelo pastor e seu filho abordando várias passagens bíblicas relacionadas ao alimento mais completo e nobre da época como era referido na bíblia e seguiu-se com uma palestra sobre apicultura.

A palestra teve como música de fundo "Sabor de mel" da cantora Damares.


Pegar foto do pastor com seu vidro de mel

Sumário

19- Despreparo


Despreparo


Toda atividade requer um preparo intelectual, o conhecimento, e uma suporte estrutural e para citar exemplos tomaremos a própria atividade apícola.
Em outra de nossas histórias, a primeira captura, falamos que fomos apenas olhar o enxame natural e instalar a caixa racional quando nos deparamos com o perigo eminente da possibilidade de um ataque seguido de provável morte por não estarmos protegidos com a endumentalha do apicultor, macação com gorro, botas, luvas e o amigo inseparável do apicultor, o fumegador(Fig.)
Observe que vamos então elencando os utensílios de necessidade primária destacada de vermelho e secundária, de azul.
Em outra de nossas capturas, nas terras do Sr. José Ribamar Costa (vulgo surubim), um Carpinteiro da Rua 1º de Maio, fomos a procura de um enxame próximo à uma nascente de água em terreno úmido, como se não bastasse apenas a umidade já natural da nossa região, Santa Inês, Pindaré Mirim, Tufilândia, Satubinha e outros municípios, o local emanava uma umidade extrema, associado ao calor do sol e da proteção(macacão) percebemos o desgaste frente e a exigência da resistência física. Devido estar bem distante de residências, percebemos a falta de água potável pois fomos ao extremo da sede após ter passado longo período sem beber, associado ao desconforto da vestimenta(proteção) e o esforço físico do transporte braçal das caixas com quadros preparados, tampa e fundo e equipamentos para realizar a captura como: enxadeco para remover a casa de cupim(tapicuem) de argila resistente, já abandonada, mas ocupada pelas abelhas, foice e facão para remover a vegetação(mato) para ter acesso ao local, para realizar o trabalho com mais eficiência e sem danos à proteção(macacão) e para termos as ferramentas e mochilas mais visíveis, evitando a perda de ferramentas ou surpresas de caranguejeiras, cobras e piolhos de cobra escondidos sobre as ferramentas ou acomodados nas mochilas enquanto nos envolvíamos com a remoção do enxame e, posteriormente, ser surpreendido por um ataque no momento de buscar algo dentro da mochila.

Para agregar conhecimento e garantir mais interatividade a sua leitura, informamos que cupinzeiros também são conhecidos pelos nomes de aterroada, bagabaga, cupim, cupineiro, itacuru, itacurubá, itapecuim, itapicuim, morro de muchém, murundu, surujê, tacuri, tacuru, tapecuim, tapicuém, termiteiro, terroada, torroada e tucuri. (Wikipédia- https://pt.wikipedia.org/wiki/Cupinzeiro)
Adquirimos uma garafa térmica(foto) e deste dia em diante nossa garrafa passou a ser inseparável, portando algum suco para hidratar, além de levarmos também algumas frutas ainda em sacolas. É importante destacar que nunca deixamos nenhum lixo nos locais de atividade, recolhendo as sacolas e outros plásticos que portávamos eventualmente.
Dependendo da ação, tinhamos que portar:
Machado, machadinha, motor-serra e gasolina, cotelo, facão, faca, foice ou roçadeira, formão, ligas, baldes de diversos volumes para transporte de favos de mel, mel e favos com filhotes, caixas de isopor, lanternas e carregos, velas, fumegador, sacolas de serragem para alimentar fumegador, caixa de ovos, isqueiros ou fósforos, enxadeco, cavador, ninhos, melgueiras, quadros de ninhos com e sem cera alveolada, quadros de melgueiras com cera, fundo e tampa de caixas racionais, macacão, chapeú, luvas, botas, capas de chuva, carro de mão, cordas, suportes de caixas(apoio para instalação de caixas), garrafa térmica, preferencialmente com suco, alimentos, ...
Foto da garrafa térmica adquirida e outras ferramentas(fazer um amontoado para pegar apenas uma imagem)


A cada experiência detectávamos novas necessidades de aquisição de instrumentos suportes à atividade do apicultor, alguns portáteis e outros fixos em um local, como os desorpeculadores, escorredeiras, cilindros lisos e operculadores para confecção de lâminas de cera, centrifugas para extração do mel dos quadros, decantadora, etc.
Fazer uma exposição de itens do apicultor

25- colaboradores e incentivadores

Destinado a publicação sobre o tema.

Nonato Borges

Alguns colegas da turma do TCE

NTE

URE

Secretários de cultura e educação

Prefeitos

Auristela, Aldenise, Bethania, Luciano, Zilderlan, ...


8- A geometria instintiva das abelhas (terceira postagem)


Não bastasse o invejável exemplo de convivência demonstrado pelas abelhas, só comparado à vida em sociedade de algumas espécies de cupins e de formigas, a demonstração de aplicação instintiva da geometria impressiona por sua perfeição em otimizar a relação trabalho e produção usando a menor quantidade de cera para ter o maior volume possível em suas células ou alvéolos.









É humanamente impossível dissociar as aprendizagens, as observações, das nossas experiências, sobretudo de nossa formação profissional. Professor de matemática, tenho declínio pelas demonstrações relacionadas à matemática e o mundo das abelhas desponta como uma cultura onde essas aplicações são muito comuns. Contudo, devemos ceder ao fascínio e demonstrações de tantas outras instintivas aplicações. Algumas que humanamente classificamos como aplicações das ciências exatas ou sociais, e outras que, por falta de justificativas lógicas naturais, recorremos ao universo do misticismo.


E por ser matemático, deixo como contribuição o artigo do professor Luiz Barco, professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde também relaciona vários outros profissionais da área em sua narrativa.

Por Luiz Barco


No livro As maravilhas da Matemática, o genial Malba Tahan, cujo verdadeiro nome era Júlio César de Mello e Souza (1895-1974), comentou o trabalho do matemático belga Maurice Maeterlinek (1862-1949) sobre a Geometria que as abelhas praticam em sua vida diária. Como se sabe, esses insetos usam cera para construir os alvéolos das colméias, que servem depois de depósito para o mel que fabricam. Maetrlinek observou que, ao contrário de muitos planejadores humanos, as abelhas constroem os alvéolos procurando uma forma que otimize a economia, isto é, que apresente o maior volume para a menos porção de material gasto. Para isso, os alvéolos não poderiam ser cilíndricos, pois a falta de Paredes comuns entre eles deixaria uma grande quantidade de espaços inaproveitados. 



Assim, para que a parede de um alvéolo servisse também ao alvéolo vizinho, eles deveriam, obviamente, ter a forma de um prisma, E os únicos prismas regulares que se justapõem sem deixar buracos são os prismas triangulares os quadrangulares e os hexagonais. 



Tente fazer a experiência usando uma mesma quantidade de cartolina para fazer três prismas (abertos nas duas extremidades): um de base triangular, um de base quadrada e outro de base hexagonal. 



Como as áreas laterais dos três são equivalentes (as tiras de cartolina são do mesmo tamanho), o de maior volume será aquele cujo polígono da base tiver a maior área. Mas não esqueça: esses polígonos devem ter o mesmo perímetro (comprimento da cartolina).




Com um simples cálculo de área, supondo que as tiras de cartolina tenham 12 centímetros de comprimento, você vai verificar que os polígonos das bases terão respectiva e aproximadamente 6,92 centímetros quadrados, 9 centímetros quadrados e 10,38 centímetros quadrados (considerando que a raíz de 3 é igual a 1,73). Assim, a escolha da base hexagonal para o alvéolo é uma questão de pura economia. Para o mesmo gasto de material, elas constroem o recipiente de maior volume. 



Mas o problema realmente interessante acontece no fechamento dos alvéolos. Em vez de construir um hexágono (plano) para cobrir o fundo, as abelhas economizam cerca de um alvéolo em cada cinquenta, utilizando três losangos iguais colocados inclinadamente. 



Pode parecer pouco, mas a economia de 2 por cento que elas conseguem com o fechamento de milhões de alvéolos representa uma grande quantidade. Os ângulos dos losangos de fechamento, inclinados em relação ao eixo radial dos alvéolos, acabaram provocando uma controvérsia que foi didaticamente exposta por Malba Tahan em seu livro. Ele conta que o físico francês René-Antonie Ferchault de Réaumur (1683-1757) observou que o ângulo agudo e, conseqüentemente, seu suplemento (obtuso) não variavam. Isto é, suas medidas eram constantes. 



Intrigado, Réaumur mandou buscar alvéolos em várias partes do mundo, como a Alemanha, Suíça, Inglaterra, Canadá e Guiana. Todos apresentavam losangos de mesmo ângulo. O astrônomo francês Jean-Dominique Maraldi (1709-1788) efetuou as medições dos ângulos agudos e encontrou o mesmo valor em todos eles: 70º32’. Surpreendido com o resultado, Réaumur propôs ao seu amigo Samuel König, matemático alemão, que resolvesse o seguinte problema: dado um prisma de base hexagonal, devemos fechá-lo em uma das extremidades com três losangos iguais, colocados inclinadamente, para obter o maior volume com um gasto mínimo de material. Qual é o ângulo dos losangos que satisfaz a condição?



Sem saber a origem do problema, König calculou o ângulo como sendo 70º34’. Embora a diferença fosse insignificante, de apenas dois minutos em relação aos cálculos efetuados por Maraldi, conclui-se que as abelhas estavam erradas. Isso provocou um verdadeiro rebuliço entre os cientistas que tentavam explicar a questão. O fato chegou ao conhecimento do matemático escocês Colin Maclaurin (1698-1746), que utilizando os recursos do cálculo diferencial recalculou o ângulo e encontrou 70º32’. Então, as abelhas estavam certas. Maclaurin mostrou ainda que o engano de König era explicável: ele havia usado uma tabela de logaritmos contendo um errro, daí a diferença de dois minutos.

5- A ferroada do zangão e as contínuas aprendizagens (quarta postagem)


Em um dos dias que dedicamos à apicultura um fato foi inusitado e comediante. Ao ser ferroado através da costura da luva, na junta do dedo, o parceiro da atividade proferiu comentário sobre o fato, alegando que, pela agressividade e dor, o feito deveria ter sido efetuado por um zangão(masculino de abelha). Apesar da oportunidade, imaginei fazer algo mais interessante. Reconhecendo a inteligência do colega, este iria lembrar do fato e entender. Mandei um arquivo que citava as características do Zangão. Não tenho lembranças de qual arquivo exatamente, mas o trecho abaixo conduzirá ao mesmo raciocínio.
O zangão, é o macho das diversas espécies de abelhas sociais, especialmente da abelha-europeia. Caracteriza-se pelo porte superior às operárias e pela ausência de ferrão. Alheio às atividades de manutenção da colmeia, não produz mel porque não possui os órgãos essenciais para tais atividades. Possui apenas papel reprodutor.
O Zangão nasce de ovos não fecundados (este fenômeno é chamado de partenogênese e refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem fertilização, são fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem). Ele não possui órgãos de defesa ou de trabalho. Dotado de excepcional visão e olfato, é capaz de detectar rainhas virgens a até dez quilômetros de distância.
O zangão tem a função de proteger a colmeia de outros insetos que possam ameaçar a colmeia. Apesar de não possui ferrão, possui presas que servem para atacar outros insetos que tentem invadir a colmeia, tais como vespas e formigas.
Não pretendemos com este fato, denegrir a imagem do colega tendo em vista que o relato é uma prova de que vivíamos e ainda vivemos em constante aprendizagem sobre a atividade apícola. Tal área atinge níveis de Especializações, Mestrados e até Doutorados. Contudo, a atividade apícola é uma campo de aprendizagem inesgotável.
Não sei se lembrará, mas, Tiago Costa, filho de Joacy Filho(XK Veículos) me perguntou se eu sabia qual o nome biológico do fenômeno do nascimento do Zangão. A citação acima descreve o fenômeno para os colegas leitores.

O zangão, é o macho das diversas espécies de abelhas sociais, especialmente da abelha-europeia. Caracteriza-se pelo porte superior às operárias e pela ausência de ferrão. Alheio às atividades de manutenção da colmeia, não produz mel porque não possui os órgãos essenciais para tais atividades. Possui apenas papel reprodutor.
O Zangão nasce de ovos não fecundados (este fenômeno é chamado de partogênese e refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem fertilização. São fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem) Ele não possui órgãos de defesa ou de trabalho. Dotado de excepcional visão e olfato, é capaz de detectar rainhas virgens a até dez quilômetros de distância.
O zangão tem a função de proteger a colmeia de outros insetos que possam ameaçar a colmeia. Apesar de não possui ferrão, possui presas que servem para atacar outros insetos que tentem invadir a colmeia, tais como vespas e formigas.

Foto de amigo, de macacão e luva de napa, com cara de dor segundo ele, da ferroada do zangão.
Caricatura de Zangão com ferrão
Foto de Tiago.