sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Apiterapia

A apiterapia consiste no uso dos produtos da colmeia com a finalidade de prevenir, curar ou recuperar pacientes de algumas doenças.

A origem da palavra parece ser bastante clara: api, vem do latim Apis Mellifera que significa abelha do gênero Apis e terapia, do grego therapeuein, é o método utilizado para tratar seres humanos ou animais das diferentes enfermidades.

Cada produto da colmeia, onde salientamos o mel, a própolis, a geleia real e a apitoxina, é amplamente concentrado de nutrientes e outras substâncias de sugestiva aplicação no campo terapêutico. O próximo capítulo discorre sobre os produtos da colmeia com ênfase nas composições e benefícios, mas neste capítulo trataremos de algo que não tivemos a felicidade de encontrar outros fundamentos literários. Para tanto, apresentaremos apenas as observações empíricas normalmente espontâneas aos seres atentos às peculiaridades de seus interesses. Analogamente, ressaltamos a raridade das observações inerentes, mas que permeiam à margem destes.

Na atividade apícola, podemos, literalmente, saborear o contato com o que a natureza oferece e o manuseio surte como exercício de alívio ao stress das atividades de relacionamento social mais comum e intenso. Os movimentos suaves e precisos, exigidos do apicultor, parecem suprimir a agressividade nata do gênero de abelhas com as quais trabalhamos. Paradoxalmente, os movimentos violentos, grosseiros, bem como sua áurea comprometida, estimulam a agressividade trazendo grandes prejuízos ao apicultor por expor seus agentes produtores, pondo à prova a natureza animal das abelhas, e consequentemente, comprometem a sua produção.

Na internet encontramos diversos vídeos onde grupos de amigos aproveitam o tempo disponível ao lazer, acampando com suas famílias em seus trailers e toda estrutura necessária à prática da apicultura e do lazer paralelo. Essa prática ainda não é comum no Brasil.


O relacionamento com a cultura da criação de abelhas é fascinante, assim como a sua forma de organização. Contemplá-las é um exercício de relaxamento, sobretudo quando compartilhamos a atividade propriamente dita com algumas paisagens físicas naturais e o contexto da fauna e da flora de alguns locais visitados.















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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

14- Morfológia das abelhas Apis mellifera

Conhecendo um pouco mais sobre a abelha


https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/morfologia.htm

domingo, 12 de junho de 2016

11- As surpresas (nona postagem - 12/06)

A dedicação à apicultura nos pós em busca de conhecimento e a internet, eficaz em todas as áreas, atuou como parceira inseparável oferecendo o maior campo de oferta de conhecimento. Diria inclusive, que a internet tem se apresentado como a forma mais acessível de conhecimento escrito ou em vídeos. Contudo, os eventos como feiras, exposições, encontros e outros também tem significativa importância, oferecendo muita novidade, além de aguçar sua dedicação quando percebe algum sucesso das investidas dos colegas da atividade. Por isso, sempre estamos em constante contato para saber sobre as datas e locais onde esses eventos ocorrem.
Trabalho no Núcleo de Tecnologias Educacionais – NTE e, na época, viajava muito para atendimento em outros municípios que pertencem às Regionais de Zé Doca e Santa Inês, envolvendo ao todo, 30 municípios. Quando retornava pela região onde se concentra o maior polo de apicultores do Estado Maranhão, que é a região do Alto Turi, Paruá e Gurupi, imaginava encontrar o Brito, um amigo em Santa Luzia do Paruá, e perguntar sobre os eventos como, o encontro estadual de apicultores que geralmente ocorrem na região. Através de outros contatos, sabia que brevemente ocorreria e infelizmente não tinham decidido a cidade que, por decisão do encontro anterior, deveria acontecer em Araguanã mas, por motivos alheios ao meu conhecimento, não foi possível acontecer na data prevista e nem no local citado. Resolvi procurar pelo colega da atividade apícola e da profissão do magistério na cidade de Santa Luzia do Paruá onde me informaram que ele estava em uma reunião de apicultores. Fiquei curioso e perguntei sobre o local onde estaria ocorrendo o encontro, pois esses eventos despertam minha atenção. Não imaginam a sensação de perceber uma faixa informando evento de interesse próprio na entrada da escola, quando fui ao encontro do colega. Nesta oportunidade, fui recepcionado por outro amigo, Ney Medeiros, que me dava boas vindas achando que eu estava chegando para o encontro de apicultores com início exatamente aquele dia, para minha surpresa. Liguei imediatamente para informar o colega da atividade apícola em Santa Inês, mas este não pode comparecer.

No evento, encontrei diversos conhecidos: Sr. Santiago Oliveira, professora Genilda Soares(Irmã do Gilson Monteiro) e ex-alunos que são professores na região. Na oportunidade, além de enriquecer os conhecimentos com as oficinas, palestras e outras modalidades de apresentações no encontro, conhecemos outros parceiros da atividade e aqui destaco o Sr. Farah, apicultor e adepto a outras produções do ramo agropecuário.


Procurando imagens sobre os encontros de apicultores encontrei esta do Brito, localizado à nossa direita, na foto. Infelizmente, não encontrei registros da minha participação no VI encontro de apicultores.








"A Turimel foi a única associação maranhense a receber o prêmio ODM (Objetivo de Desenvolvimento do Milênio), que homenageia entidades que desenvolvem atividades produtivas e sociais de forma sustentável. O presidente Vicente Paiva recebeu o troféu das mãos da presidente Dilma Rousseff..." em: http://blog.planalto.gov.br/para-dilma-tarefa-mais-importante-do-governo-e-acabar-com-a-extrema-pobreza/stu4759-editar/



Foto da placa de SLP: A passagem por Santa Luzia no Paruá para perguntar sobre o evento exatamente no dia da abertura do mesmo.

Fontes:

http://blogdolobodaestepe.blogspot.com.br/2013/01/nova-olinda-sedia-encontro-de.html

http://www.jhivagosales.com.br/2012/12/luis-fernando-e-claudio-azevedo.html

https://www.youtube.com/watch?v=UzN0WJwcyrU

http://mayconalves.com.br/apicultores-do-alto-turi-participam-da-solenidade-de-regulamentacao-de-produtos-artesanais-no-maranhao/

 http://radioieshua87.blogspot.com.br/2013/10/festa-do-mel-realizada-com-sucesso-em.html

http://mayconalves.com.br/nova-olinda-sedia-9o-encontro-de-apicultores-e-meliponicultores/

http://mayconalves.com.br/shows-marcam-o-encerramento-do-9o-encontro-de-apicultura-e-meliponicultura-em-nova-olinda/






segunda-feira, 6 de junho de 2016

7- Mais capturas e novas aprendizagens(oitava postagem - 07/06)

Depois de nossa primeira captura e, felizmente, bem sucedida, tivemos informações sobre a existência de um enxame nas terras onde se localiza a jazida de areia do sr. Wilson Madrugada.

Ao sair de casa com tudo preparado, dirigimos para à residência do sr Wilson, ainda na zona urbana de Santa Inês, antes de ir a propriedade localizada no povoado Santa Helena, na zona rural do município de Pindaré Mirim. Ele nos conhece particularmente e teceu comentários destacando potenciais competências, felizmente destacou apenas as características positivas. Logo depois, nos dirigimos a propriedade onde procuramos o morador que nos levou até o enxame entre a vegetação. Tivemos que atravessar uma área de capim entre várias palmeiras e depois a grama típica da região, deixando o veículo com a ferramenta necessária o mais próximo possível para realizar o trabalho de captura. Isto ocorreu no final da tarde a ainda aproveitamos a claridade para registrar a beleza do local onde deixamos o veículo.

Propriedade de Sr. Wilson Madrugada
A princípio enfrentamos dificuldade de acesso, pois tivemos que abrir caminho, uma trilha para condução do material e proteção da endumentalha de segurança do apicultor. Neste primeiro momento, fomos acompanhados do morador até que nos indicasse visivelmente o enxame fixado nos altos galhos de uma árvore, mas que a folhagem da copa escondia a escuridão do céu por volta das 19h. Por isso, só foi possível visualizar com auxílio das lanternas. Depois que alcançamos o enxame, realizamos a limpeza do local removendo cipós e galhos secos afim de melhorar a mobilidade e permitir a disposição do material usado evitando perda ou esquecimento de ferramentas. Era uma pequena região em que os trabalhadores evitaram a derrubada com base na informação que tiveram sobre nossa existência e talvez uma certeza de que removeríamos o enxame. Dessa forma, não precisariam atear fogo para dar continuidade ao serviço e, de certa forma, até resguardaram sua segurança realizando a continuação do serviço, mantendo intacta uma área considerável de vegetação onde se localizava o enxame. Devemos ressaltar que, quando o corte não é realizado, os vândalos ateiam fogo criminoso facilitado pela vegetação seca e a estiagem periódica o que seria fatal para o enxame.






O enxame era de grandes proporções e o primeiro que realizamos contato tão próximo. Talvez o colega não tenha percebido a minha inquietação, mas fiquei por um tempo contemplando a imagem, examinando de muito perto sobre uma escada articulada e pendurado nos galhos da árvore. Percebia os milhares de olhares despertados pela claridade da lanterna afastado e menos de 50cm. Conferia de cima a baixo tentando me familiarizar com a imagem que, mesmo após muito tempo de contato, não consegui percebê-la muito simpatizante. A imagem desagradável que construímos ao longo do tempo em nossa memória, através do convívio com os meios de comunicação, passou como um filme aterrorizante.



Preparamos o fumegador, nosso equipamento parceiro, com cuidado redobrado para não causar incêndio na vegetação e removemos o enxame natural para caixas racionais(caixas Langstroth). Neste trabalho percebemos que a localização dos favos de mel ocorrem na parte superior e que na parte inferior estão os alvéolos com as crias.

Pelo despreparo, muito mel foi desperdiçado deixando o macacão encharcado, a escada completamente banhada e o chão molhado e pegajoso. No trabalho, um se dispôs no alto da escada, e o outro em baixo fornecendo fumaça com o fumegador e direcionando o foco da lanterna. Foi muito cansativo, pois além do porte do enxame, ainda existia o fator do amadorismo, dedicando parte do tempo à observação. Fizemos o trabalho de remoção do enxame em duas visitas onde na segunda oportunidade levamos algumas tábuas e armamos um andaime para facilitar o trabalho.

O morador que citamos nos fazia companhia, mesmo estando no veículo isolado pela vegetação e para sua segurança. Pois só dispúnhamos de duas indumentárias(vestimenta de proteção do apicultor) e qualquer movimentação mais expressiva das abelhas, utilizaria a cabine do veículo como refúgio.



As conclusões que tiramos é que a atividade poderia ser muito mais segura se tivéssemos um número maior de pessoas envolvidas. Uma pequena fogueira poderia ter sido feita por dois deles na proximidade, fornecendo claridade aliada ao foco da lanterna, enquanto os outros dois realizavam a remoção, permitindo o revezamento do trabalho e a segurança da equipe estaria mais reforçada contra eventuais ataques de outros animais.

Antes - área ainda suja




Depois - área limpa







Após efetuar a  limpeza do local, observamos alguns galhos e cipós estranhos, dos quais emanavam uma tintura encarnada líquida como o vermelho do sangue e que mancharam definitivamente a indumentária de proteção de apicultor. O registro das imagens só foi possível graças ao dispositivo de flash da câmera digital. Mesmo sendo conclusivo pelas imagens, ressaltamos  que embaixo das árvores, na restrita vegetação fechada, era muito escuro e para aquele momento dispúnhamos de lanternas, focos providenciais da câmera fotográfica e uma pequena fogueira, sob os cuidados atentos para alimentação e controle das chamas como função de quem estava no chão clareando e entregando ferramentas ao companheiro que estava removendo o enxame no alto da árvore.




Não encontramos identificação para o cipó estranho, contentando-se com a imagem disponível no site https://blogadaverde.wordpress.com/2011/08/11/por-que-amar-a-amazonia/dscn6951/ que o identifica como cipó de sangue. Outra relação, embora descartada, foi a semelhança com a arvore sangue-de-dragão que não existe em nossa região. É uma árvore comum no arquipélago das Canárias na costa da África.



BleedingTree6
http://www.hypeness.com.br/2013/06/conheca-a-arvore-que-sangra-quando-e-cortada



BleedingTree8
Sangue-de-dragão ou Dracena draco
Hoje, 14 de agosto de 2018, acidentalmente, encontrei uma imagem relacionada a "árvore sangrenta". Com o título "Momentos depois de cortar esta árvore, madeireiros perceberam que tinham cometido um erro terrível!".

O site encontrado identifica a árvore como angolensis Pterocarpus nativa da África e reverenciada na África do Sul por suas propriedades medicinais. Popularmente, é conhecida como árvore sangrenta e sua seiva é utilizada, entre outras indicações, para curar problemas oculares e estimular a produção de leite materno.

Confira a contribuição na intergra, em: http://www.semprequestione.com/2016/03/momentos-depois-de-cortar-esta-arvore.html


Fonte:

http://www.hypeness.com.br/2013/06/conheca-a-arvore-que-sangra-quando-e-cortada

http://hypescience.com/20836-10-plantas-muito-esquisitas-do-nosso-planeta/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dragoeiro

Sumário

quarta-feira, 1 de junho de 2016

10- A sociedade das abelhas(sétima postagem)

Decidimos incluir alguns capítulos que abordam a apicultura de maneira mais formal, mais técnica. Contudo, a leitura por si só apresenta um teor explicativo e gratificante pelo conhecimento relacionado a vida das abelhas em sociedade. Mesmo tratando de conclusões a partir do próprio olhar humano, revela-se um exemplo a humanidade.

Por Monik da Silveira Susçuarana

As abelhas são consideradas os polinizadores mais importantes, pois além de serem extremamente eficientes na polinização, elas também representam cerca de 25.000 das 40.000 espécies de polinizadores.

Em ecologia, sociedade é uma relação harmônica entre seres da mesma espécie que se auxiliam mutuamente e vivem separados anatomicamente. Ao contrário do que muitos pensam, a maioria das abelhas é solitária, não vive em sociedade.

Na sociedade das abelhas (colmeia) distinguem-se três castas: a rainha, o zangão (cerca de 400 indivíduos) e as operárias (de 5.000 a 100.000 indivíduos).

A rainha é a mãe de todas as abelhas da colmeia e é responsável pela postura de ovos. É a única fértil para todos os zangões e a fecundação ocorre no voo nupcial. Seus óvulos são haploides (n) e quando fecundados originam ovos diploides (2n), que se transformam em larvas. Os óvulos não fecundados originam os zangões em um processo denominado partenogênese.

 Abelha rainha e abelhas operárias. Foto: Lehrer / Shutterstock.com
As larvas alimentadas com mel e pólen transformam-se em operárias, já as que recebem uma secreção glandular produzida pelas operárias, chamada de geleia real, evoluem para rainhas. Os zangões recebem alimentação igual a das operárias.

As operárias são fêmeas estéreis, vivem geralmente 60 dias e exercem diversas funções distribuídas de acordo com suas idades. As mais jovens (2º ao 3º dia) fazem a limpeza da colmeia. Após isso, do 4º ao 12º dia, dedicam-se à nutrição das larvas, zangões e rainha. Do 13º ao 18º dia elas produzem a cera, constroem e consertam os favos. Nesse período elas também produzem o mel, transformando o néctar das flores trazido pelas campeiras. Do 19º ao 20º dia elas defendem a colmeia contra inimigos. Do 21º ao 60º dia elas fazem o serviço externo, coletando néctar, pólen, água e própolis e levando para a colmeia, sendo chamadas de campeiras. A ordem dessas funções pode variar de acordo com as necessidades da colmeia.

Os favos são formados por alvéolos, que são utilizados para armazenamento de mel, pólen e para o desenvolvimento das larvas de zangões e operárias. A larva da rainha é criada num alvéolo modificado chamado de realeira. Quando a rainha morre ou deixa de realizar posturas por causa da idade avançada, as operárias escolhem ovos recentemente depositados ou larvas para se desenvolverem em realeiras, produzindo novas rainhas. A primeira rainha a nascer destrói as demais realeiras e luta com outras rainhas que tenham nascido ao mesmo tempo até que uma sobreviva.

Os zangões são responsáveis unicamente pela fecundação da rainha. Eles são atraídos pelo feromônio produzido pela rainha a uma distância de até 5 km durante o voo nupcial. Durante o acasalamento, o órgão genital do zangão fica preso no corpo da rainha e se rompe, ocasionando sua morte.



Tivemos o cuidado em destacar algumas fontes de referência, mas a literatura é muito vasta e apresentam leves, mas insignificantes divergências, sobretudo relacionado ao aspecto quantitativo.



Fonte:

http://www.infoescola.com/ecologia/sociedade-das-abelhas/

Referências:
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/organizacao.htm

https://www.youtube.com/watch?v=8jrmowixfSY (vídeo)

https://www.youtube.com/watch?v=b4XqNCiGd7g

http://sergiorochareporter.com.br/albert-einstein-se-as-abelhas-forem-extintas-a-humanidade-tera-apenas-4-anos-de-existencia/



Obs: em edição

Se não bastasse um Brito em Santa Luzia do Paruá citado em nossa obra, temos o biólogo Jansen Brito, da Associação de Proteção as Abelhas e ao Meio Ambiente (Aspama).

Um dos propósitos de nassa obra, abordado sobretudo no projeto do livro, comunga com a atitude do Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI) que promoveu a palestra com o tema "A importância das abelhas para a humanidade e o meio ambiente" aos estudantes do ensino médio de Campina Grande (PB).


Físico Albert Einstein que alertava sobre a importância das abelhas:

“Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana.” (Produzir um cartão com imagem pertinente e a frase de Einstein)

 Outro texto (editando) https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/organizacao.htm

Quando falamos de abelhas, é comum imagina-las como seres sociais, ou seja, vivendo em colônias ou colmeias. Contudo, existem menos de mil espécies sociais em um universo de mais de 20000 espécies entre abelhas sociais, semi-sociais e solitárias.


Teceremos alguns comentários para construírmos um conhecimento sobre as demais tipos de abelhas de modo bastante generalizado. Mas, destacamos que nosso foco é a grande e invejável referência, sob uma ótica humana, que são as abelhas de convívio social.



Abelhas solitárias



Citarei um colega que estabelece uma diferença entre os termos "maioria e grade maioria" que é Gleiber Paz e aqui, usarei o termo grande maioria para o quantitativo referente às abelhas solitárias que atingem um total de 85%, atualmente atingindo mais de 30000 espécies segundo alguns autores de referência na área.

Não fazem a divisão de trabalho entre as fêmeas de uma mesma geração. E comumente, a fêmea morre antes de sua cria atingir a fase adulta.

O local de construção do ninho é variado, pode ser no solo, dentro de troncos ou galhos, em frutos, em rochas ou, em cavidades preexistentes.

As abelhas solitárias não produzem mel, geléia real, própolis e cera. No entanto, possuem um papel ecológico imprescindível na manutenção de muitas espécies vegetais. Ao coletar alimento nas flores, as abelhas transportam o pólen de uma flor para a outra, promovendo a polinização cruzada. Uma polinização bem sucedida garante a formação de frutos e sementes sadios. Culturas dependentes de abelhas para polinização geram mais de seis bilhões de dólares, contra 45 milhões de dólares gerados pelos produtos apícolas das abelhas produtoras de mel. Na maioria dos países, a polinização de áreas agrícolas com abelhas é realizada por Apis mellifera, prioritariamente. Porém, há cultivos exclusivamente polinizados por espécies de abelhas solitárias. O Brasil já utiliza espécies de Xylocopa para a polinização do maracujazeiro; são as chamadas mamangavas. Nos EUA, Megachile e Osmia são utilizadas para polinização da alfafa. Na Europa em plantios de macieira é usada Osmia rufa.

Apesar do número elevado de espécies de abelhas solitárias, destacaremos as mamangabas ou mangangá como conhecemos em nossa região. Bombinae (mamangabas) abelhas solitárias ou semi-sociais. Dependendo da região, são também conhecidas por mangava, mangaba, abelhão, bombolini, vespa-de-rodeio, vespão. São abelhas solitárias ou semi-sociais de tamanho grande e bastante peludas. Pertencem a várias famílias e os gêneros mais comuns são Bombus, Eulaema, Centris, Xylocopa e Epicharis. De maioria preta e amarela, emitem um zumbido alto quando realizam seus vôos. São importantes polinizadoras e, por cultivar a moringa, tenho detectado uma atração pelas flores desta planta que surpreende a cada descoberta por seus potenciais alimentícios e medicinais.

Em leitura sobre esta espécie observei registros sobre a raridade de suas picadas, ocorrendo quando de alguma forna estabelecemos contato físico. Ainda insistem em dizer que apesar do tamanho avantajado são extremamente dóceis, possibilitando que as observemos coletando o néctar e pólen das flores. Particularmente, tenho ouvido relatos de picadas em crianças que brincam batendo na madeira ocada onde perceberam movimento dos mangangás ou tapando entrada de seus verdadeiros canais construídos em galhos mortos de arvores ou madeiras em estado comprometido, onde constroem verdadeiros dutos com várias saídas e quando não picam o dedo na própria entrada bloqueada, saem por outras aberturas e demonstram sua indignação pelo importunio. Salientamos que, costumam fazer essas aberturas para realizar reprodução, período em que muitas espécies revelam mais agressividade por instinto natural de proteção e defesa. Aproveito para destacar que mudam de tonalidade, preto e marron, de acordo com a idade e que apesar da docilidade descrita por vários autores, não fui vitima, mas a picada desta espécie só é comparada ao cavalo-do-cão (marimbondo cavalo ou caçador).

Fazem ninhos forrados com pedaços de palha em ocos de árvores ou no solo, preferencialmente em barrancos, podendo também fazer ninhos debaixo do piso de casas ou nos jardins e produz mel em pouca quantidade armazenando-o dentro de bolsas de cera e não de favos.

Magangá
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Marimbondo caçador
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Abelhas semi-sociais

São constituídas por uma única fêmea que constrói, aprovisiona e realiza postura em suas próprias células. Como acontece com as abelhas solitárias, essas fêmeas também morrem antes que o adulto emerja. Porém, o aprovisionamento dessas células é feito de maneira progressiva, diferente do que ocorre nas espécies de abelhas solitárias.


Abelhas sociais


Vivem em colônias organizadas em que os indivíduos se dividem em castas, possuindo funções bem definidas que são executadas visando sempre à sobrevivência e manutenção do enxame. Numa colônia, em condições normais, existe uma rainha, cerca de 5.000 a 100.000 operárias e de 0 a 400 zangões.

A rainha tem por função a postura de ovos e a manutenção da ordem social na colmeia. A larva da rainha é criada num alvéolo modificado, bem maior que os das larvas de operárias e zangões, de formato cilíndrico, denominado realeira, sendo alimentada pelas operárias com a geléia real, produto rico em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. A rainha adulta possui quase o dobro do tamanho de uma operária e é a única fêmea fértil da colmeia, apresentando o aparelho reprodutor bem desenvolvido.

Devemos fazer uso de uma imagem de terceiros pois, apesar da curiosidade de todo apicultor iniciante, em conhecer a rainha, não nos dedicamos a esta tarefa estressante para as abelhas aliada ao nosso pouco tempo para dedicar a atividade. Sempre tínhamos metas traçadas antecipadamente, com raríssimas adaptações por contratempos. É fácil e comum detectar as realeiras, e conhecíamos as características da presença da rainha. Um delas consiste em maiores aglomerados em sua posição. É extremamente ágil e sua busca pode acidentalmente ocasionar danos a integridade física, além do stress da colônia.



Imagem da rainha e das realeiras



A vida reprodutiva da rainha inicia-se com o vôo nupcial para sua fecundação que ocorre, aproximadamente, aos nove dias de vida.  A fecundação ocorre em áreas de congregação de zangões, onde existem de centenas a milhares de zangões voando à espera de uma rainha, conferindo assim uma grande variabilidade genética no acasalamento chegando a copular com uma média de 14 zangões. Devido sua superioridade e agilidade consegue escapar aos desfechos dos machos, mas ao chegar na colônia com poucos feitos é impulsionada a realizar outros vôos até que as operarias julguem suficiente, pois as mesmas detectam quantidade insuficiente de órgãos dos zangões(endófalos) encrustados em sua espermateca e volume insuficiente da mesma em função do depósito reduzido de espermas. Lembramos que não mais realizará outro momento de cópula permanecendo com o semem coletado, neste momento, até sua idade avançada quando estará com numero modesto de espermatozoides, detectados pelo apicultor pela presença excessiva de zangões na colméia até que as próprias operárias decidam por fim a sua matriarca ou que o apicultor o faça por procedimentos racionais necessários à eficiência da produção.



A rainha atinge 10 metros de altura em seu vôo nupcial, atraindo os zangões com a liberação de substâncias denominadas feromônios detectados pelo mesmo até 10km de distância por seus desenvolvidos órgãos olfativos.  Apenas os mais rápidos e fortes conseguem alcançá-la e o acasalamento, ou cópula, ocorre em pleno vôo, iniciando a postura dos ovos na colônia de 3 a 7 dias depois do acasalamento.

Ovos fertilizados dão origem às fêmeas (operárias ou novas rainhas), e ovos não fertilizados, originam os zangões. Este, em casos especiais, podem ser produzidos por operárias.



A capacidade de postura da rainha pode ser de até 2.500 a 3.000 ovos por dia, em condições de abundância de alimento. Ela pode viver e reproduzir-se por até 3 anos ou mais. Entretanto, em climas tropicais, sua taxa de postura diminui após o primeiro ano. Por isso, costuma-se recomendar aos apicultores que substituam suas rainhas anualmente.


A rainha consegue manter a ordem social na colmeia através da liberação de feromônios. Essas substâncias têm função atrativa e justifica a presença da rainha em atividade inibindo a produção de outras rainhas, a postura de ovos pelas operárias e a enxameação. Funciona também como identidade da colmeia, transferindo a substância a todos os membros da colônia orientando as operárias. A rainha está sempre acompanhada por um grupo séquito de 5 a 10 operárias, encarregadas de alimentá-la e cuidar de sua higiene.



Quando ocorre a morte da rainha ou quando ela deixa de produzir feromônios e de realizar posturas, em virtude de sua idade avançada, ou ainda quando o enxame está muito populoso e falta espaço na colmeia, as operárias escolhem ovos recentemente depositados ou larvas de no máximo 3 dias de idade e os põe em realeiras que são células especiais destinadas a alimentação e cuidados diferenciados para a produção de novas rainhas. A primeira rainha a nascer destrói as demais realeiras e luta com outras rainhas que tenham nascido ao mesmo tempo até que sobreviva a mais forte e por seleção natural garante a transferência genética à toda família.


Em caso de população grande, a rainha velha enxameia com, aproximadamente, metade da população antes do nascimento de uma nova rainha. Em alguns casos, quando a rainha está muito cansada, ela pode permanecer na colmeia em convivência com a nova rainha por algumas semanas, até sua morte natural. Também pode ocorrer que a nova rainha elimine a rainha antiga, logo após o nascimento ou que as operárias decidam sacrificá-la por asfixia.

As operárias executam atividades distintas, de acordo com a idade, desenvolvimento glandular e necessidade da colônia.


Funções executadas pelas operárias de acordo com a idade.

1º ao 5º dia (são faxineiras ou babás)

De Carlos Silva


Realizam a limpeza dos alvéolos e de abelhas recém-nascidas


5º ao 10º (babás)

De Carlos Silva



São chamadas abelhas nutrizes porque cuidam da alimentação das larvas em desenvolvimento. Nesse estágio, elas apresentam grande desenvolvimento das glândulas hipofaringeanas e mandibulares, produtoras de geléia real.

De Carlos Silva

11º ao 20º dia (construtoras e químicas)

De Carlos Silva


Produzem cera para construção de favos, quando há necessidade, pois nessa idade as operárias apresentam grande desenvolvimento das glândulas ceríferas. Além disso, recebem e desidratam o néctar trazido pelas campeiras, elaborando o mel.


18º ao 21º dia (soldados)

De Carlos Silva



Realizam a defesa da colmeia. Nessa fase, as operárias apresentam os órgãos de defesa bem desenvolvidos, com grande acúmulo de veneno. Podem também participar do controle da temperatura na colmeia.


22º dia até a morte (campeeiras)

De Carlos Silva



Realizam a coleta de néctar, pólen, resinas e água.



A necessidade da colmeia pode exigir das operárias a reativação de algumas das glândulas atrofiadas para realizar determinada atividade. Por exemplo, uma abelha mais nova pode sair para a coleta no campo e uma abelha mais velha pode encarregar-se de alimentar a cria.



Na fase de larva, as operárias recebem alimento menos nutritivo e em menor quantidade que a rainha, comprometendo os órgãos reprodutores com atrofiamento, permanecendo assim na fase adulta como consequência do uso de feromônios pela rainha. No entanto, possuem órgãos de defesa e trabalho perfeitamente desenvolvidos, muitos dos quais não são observados na rainha e no zangão, como a corbícula (onde é feito o transporte de materiais sólidos) e as glândulas de cera.


Os zangões são os indivíduos machos da colônia, com a única função de fecundar rainhas durante o vôo nupcial. As larvas de zangões são criadas em alvéolos maiores que os alvéolos das larvas de operárias e levam 24 dias para completarem seu desenvolvimento de ovo a adulto. Eles são maiores e mais fortes do que as operárias, entretanto, não possuem órgãos para trabalho, nem ferrão e, em determinados períodos, são alimentados pelas operárias. Em contrapartida, os zangões apresentam os olhos compostos mais desenvolvidos e antenas com maior capacidade olfativa. Além disso, possuem asas maiores, musculatura de vôo mais desenvolvida e tem passagem livre em qualquer enxame da espécie, não sendo privilégio das operárias a não ser que estas estejam portando pólen e/ou néctar. Essas características lhes permitem maior orientação, percepção e rapidez para a localização de rainhas virgens durante o vôo nupcial.



De Carlos Silva


Desenvolvimento das abelhas








Fontes:

http://www.ufrrj.br/abelhanatureza/paginas/docs_abelha_nat/abelha_solitaria.pdf

http://www.webbee.org.br/didatico/pg04.htm

http://www.webbee.org.br/beelife/biolo.htm

http://www.abelhasdobrasil.com.br/2011/06/as-abelhas-solitarias-semi-sociais-e.html

ftp://www.ufv.br/DBG/Apiario/socialidade.pdf

ftp://www.ufv.br/DBG/Apiario/origemdasabelhas.pdf

http://eco.ib.usp.br/beelab/solitarias.htm





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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Estes 3 ingredientes juntos vão desentupir suas artérias em 40 dias! | Cura pela Natureza

Estes 3 ingredientes juntos vão desentupir suas artérias em 40 dias! | Cura pela Natureza

9- Criação no pé da serra de Teixeira-PB (quinta postagem - 27/05/2016)


Algumas atividades são tomadas como hobbie, podendo proporcionar muita diversão e conhecimento inerente à atividade ou indiretamente relacionadas. Visitas a outros produtores locais, regionais e por lugares onde a nossa disponibilidade é a limitação do espaço geográfico do destino. Confesso que fiquei tentado quando assisti reportagens de criações de abelha na Nova Zelândia, produtora do mel de manuka que lhe confere propriedades medicinais potencializadas. Essa especialidade está relacionada às substâncias que as abelhas extraem da flor de manuka nativa na Nova Zelândia e na Austrália, países do continente da Oceania.


Manuka
flor de manuka
O site intitulado Mel de Manuca, relata:

"Comprovado cientificamente, o mel de manuka é utilizado no tratamento de infecções de pele, cortes, espinhas, picadas de insetos, queimaduras, úlceras externas e eczemas. Quando utilizado por via oral o mel combate diversos tipos de bactérias, incluindo as bactérias responsáveis pela dor de garganta, amidalite, úlcera do estômago e gastrites."

Na apresentação de uma edição do globo repórter, o narrador diz: "Estamos no Pacífico Sul, na Nova Zelândia: um país tão pequeno e tão grandioso. Vulcões, lagos azuis e montanhas nevadas guardam tesouros da natureza. Deste lado do mundo, nasce uma flor muito especial: a manuka. Por detrás da aparência delicada, está a força da natureza. Dessa flor, as abelhas da Nova Zelândia retiram uma substância que reforça o poder do mel. No país, os pesquisadores já batizaram de fator manuka".

Na entrevista, mostra o aposentado Claude Stratford que, aos 99 anos, usa o mel de manuka diariamente. Come o pólen, riquíssimo em vitaminas e minerais importantes para a saúde, logo pela manhã. Quando criança, teve raquitismo e que os médicos disseram que ele não sobreviveria. O raquitismo é provocado pela falta de vitamina D no organismo. Sem vitamina D, a absorção de cálcio também cai e o desenvolvimento da criança é prejudicado. Quase centenário, ele atribui ao pólen de abelha a vida longa e saudável. Bill Bracks é amigo do Claude e usa o mel de manuka até sobre a ferida que tem no braço. O curativo é como um emplastro. Segundo ele, a cicatrização é ainda mais rápida. Bill conta também que não há nada melhor para dor de garganta.
O conhecimento sobre o poder curativo das plantas cresce naturalmente com a dedicação à apicultura. Nosso olhar fica mais apurado quando se trata do poder medicinal que uma planta pode proporcionar. A reportagem destacou várias outras plantas e ainda relata Charles Royal, o guia que conhece as tradições do povo maori, os nativos da Nova Zelândia, os convida para experimentar uma receita que ele faz com uma mistura de cogumelos, salsichas e as ervas que encontramos na mata. Para acompanhar, chá de kava-kava, pão com piko-piko e biscoitos. É possível aproveitar essas ervas em muitos pratos, da mesma forma que estamos acostumados a usar alecrim, erva-doce, capim limão e tantas outras ervas conhecidas no Brasil e em várias partes do mundo.

Para quem gosta de mais aventuras como rapel, por exemplo, uma outra reportagem sobre os caçadores de mel no Nepal, mostra os nativos da região se aventurando pendurados em cordas e sem nenhuma proteção.

Bem mais próximo, em nosso país, temos o cultivo em larga escala no nosso vizinho estado do Piaui, uma referência em cultivo de abelhas sem ferrão em Barra do Corda-MA e a capital maranhense do mel, Santa Luzia do Paruá-MA, que concentra a produção apícola de muitos municípios da região do vale do rio paruá e muitos outros municípios.

Santa Luzia do Paruá-MA


Imagem da Santa Padroeira do mun. santa Luzia do Paruá.

Imagem da Santa Padroeira do mun. santa Luzia do Paruá.
Podemos nos divertir nas viagens conhecendo novos amigos, novos lugares, a natureza peculiar da região de cultivo das abelhas e a cultura que contrasta tecnologia de ponta em equipamentos laboratoriais frente e as técnicas ainda rudimentares aplicados no campo da apicultura.

Não esquecendo que existem seminários, semanas acadêmicas, simpósios, congressos e outros eventos comerciais ou acadêmicos na área da apicultura, muitas vezes consorciados com a meliponiculturas(cultivo de abelhas meliponídeas, ou seja, sem ferrão) que ocorrem em diversas regiões do Brasil como o que aconteceu na fantástica Gramado em 2012, que não esqueça meu colega Adalberto Fraga, do SEBRAE - Santa Inês, por termos perdido o evento. Mas é extremamente gratificante, tanto em conhecimento adquirido quanto em lazer proporcionado pela contemplação dos locais de realização em nível nacional ou internacional.




Em uma viagem de fim de ano para visitar os parentes, fiz uma visita particular ao pico do Jabre, ponto mais alto da Paraíba no complexo da serra da borborema, no município de Maturéia-PB. Devido a inclinação muito ingrime do pico, fui em uma moto do meu primo. No percurso, de Patos até Maturéia, passamos por São José do Bom Fim, no pé da serra, Teixeira-PB, no alto da serra, até chegar em Maturéia.








Ao iniciar a subida da serra nos deparamos com uma placa de venda de mel e não me contive em parar um pouco. Não é muita coincidência encontrar parentes naquela região e a família Vasconcelos tem alguns laços das origens. O responsável é um professor de agronomia em Campina Grande, ausente no instante, e seus pais nos apresentaram a criação no pé da serra. Nesta oportunidade, conheci outras variações de propólis e uma planta que não é da região e que é muito rica em pólen pelo porte da flor. A planta não é nativa, mas apareceu na região após um acidente de caminhão, bastante comum na serra, que derramou uma carga e pouco após detectaram o surgimento dessa vegetação. Não apresentaram o nome, mas parecia muito com o que chamamos popularmente por ambracinto, na região do vale do pindaré.

A planta da flora apícola do acidente


A planta da flora apícola do acidente

A parada foi um tanto apressada por conta do entardecer e ainda pretendia subir o pico do Jabre antes do anoitecer, mas o imprevisto mudou um pouco meus planos e conclui a aventura da subida à noite mesmo, retornando pela serra de Teixeira vagarosamente curtindo a descida e a vista daquelas cidades em noites de natal.
Venda de mel na subida da serra de Teixeira-PB

Fontes:
http://www.meldemanuka.com/

http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/07/nova-zelandia-produz-o-mais-poderoso-do-planeta.html

https://www.youtube.com/watch?v=5pLNv_gnH7g

http://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/3157-mel-manuka-polen-poderoso-metilglioxal-beneficios-saude-nova-zelandia-propriedades-curativa-raro-tratamento-remedio-medicinal-australia-sydney-maori-flor-abelha-natural-bem-estar-antibiotico-bactericida-acne-pele-nutricao-biologico-waikato-cicatrizante.html

http://redeglobo.globo.com/sp/tvtribuna/noticia/2016/02/planeta-extremo-mostra-rotina-perigosa-dos-cacadores-de-mel.html

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQfEJHbxc4vwtP87TbKorhpbTTZM_UFae7QptqmO_lDWyvJWqYiuXrwHDIfuJ8XUpSXN9KSIXxK04rniGydYSntdJfOKqmTKvb2TRzuYxshXRVn-g9Shqffe9Sd1zoA07exwUE0acrjUQ/s1600/Santa+Luzia.jpg

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