Este capítulo agride um pouco a nossa proposta de escrita e leitura extrovertida. Entretanto, o conhecimento da anatomia e morfologia é um tema importante e indispensável ao apicultor, traz alguns conhecimentos curiosos que justificam seus comportamentos e consequências inusitadas, peculiares as suas estruturas anatômicas. É um conhecimento bastante técnico que foge as minhas competências. Ccontudo, temos um olhar profissional dos colegas biólogos (.......) que colaboram com nosso trabalho. Este material abaixo é integralmente do site
http://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/anatomia-da-abelha
Verificar se o texto fala das impressionantes corbículas, ou cestos em suas patas.
Ver a sugestão do link
http://apiculturatufimel.blogspot.com.br/2016/08/14-morfologia-das-abelhas-apis-mellifera.html
O corpo de uma
abelha melífera divide-se em cabeça, tórax e abdome.
As abelhas possuem na cabeça os órgãos sensoriais que lhe permitem saber o que se passa ao seu redor.
Através dos grandes olhos compostos, podem orientar-se em seus vôos e distinguir as cores das flores.
Nas antenas possuem os sentidos da audição, do olfato e do tato,
imprescindíveis quando se encontram na escuridão da colméia. Pelo cheiro
podem reconhecer suas companheiras e detectar seus inimigos.
Asas
As abelhas e vespas têm dois pares de asas membranosas bem desenvolvidas, sendo o par anterior maior do que o posterior.
Diferentemente das abelhas, as asas das vespas do grupo Vespidae se
dobram longitudinalmente quando em repouso, dando a impressão de que
suas asas são bem finas.
Cabeça
Na cabeça estão abrigados importantes órgãos. Na suas duas antenas,
por exemplo, estão localizadas as chamadas cavidades olfativas, órgãos
bastante desenvolvidos, que têm a importante função de captar odores
como o de floradas, por exemplo, por parte das operárias, ou o odor de
rainhas virgens, por parte de zangões. Estes apresentam cerca de 30.000
cavidades olfativas, as operárias de 4.000 a 6.000 e a rainha cerca de
3.000.
Também na cabeça está localizado o complexo sistema visual das
abelhas, que é composto por três ocelos, ou olhos simples, situados na
parte frontal da cabeça, e de dois olhos compostos, localizados nas
laterais da cabeça, que são constituídos por milhares de omatídeos,
formando um conjunto de olhos interligados.
Apesar de fixos, estes olhos são capazes de enxergar em todas as
diferenças – graças ao seu grande número – e a longas distâncias.
Os zangões apresentam 13.000 omatídeos, as operárias cerca de 6.500 e a rainha, 3.000.
Ainda na cabeça estão localizadas três importantes glândulas:
as mandibulares, que dissolvem a cera e ajudam a processar a geléia
real que alimentará a rainha e as hipofaríngeas, que funcionam do quinto
ao 12º dia de vida da operária e transformam o alimento comum em geléia
real. Além das glândulas e dos órgãos de sentido, ainda estão situados
na cabeça o aparelho bucal e os sacos aéreos, se interligam ao abdômen.
Tórax
O tórax da abelha é formado por três segmentos:
o primeiro ligado à cabeça chama- se Protórax: a mediana Mesotórax e o terceiro ligado ao abdômen Metatórax.
Os órgãos de locomoção da abelha estão situados em seu tórax:
as seis patas, divididas em seis segmentos, e seus dois pares de asas.
Também estão alojados no tórax o esôfago das abelhas e os espiráculos –
órgãos de respiração.
Os pares de patas diferem entre si, possuindo cada um deles uma função pelicular.
No primeiro segmento estão instaladas as patas anteriores, as
quais são forradas por pêlos microscópicos e que servem para limpar as
antenas, olhos, língua e mandíbula: no segundo estão inseridas
as patas medianas, que possuem um esporão cuja função é a limpeza das
asas e a retirada do pólen acumulado nos cestos das patas posteriores,
instaladas no terceiro segmento do tórax, e que se caracterizam pela
existência das cestas de pólen, pentes e espinhos, cuja finalidade é
retirar as partículas de cera elaborada pelas glândulas cerígenas
alojadas no ventre.
Abdômen
O abdômen abriga a maioria dos órgãos das abelhas. Nele estão
situados a vesícula melífera (que transforma o néctar em mel e ainda
transporta água coletada no campo para a colméia), o estômago das
abelhas (conhecido como ventrículo), seu intestino delgado, as glândulas
cerígenas (responsáveis pela produção da cera), as traquéias ou
espiráculos (órgãos de respiração), e órgão exclusivos dos zangões, das
operárias e da rainha.
No abdômen dos zangões está localizado seu órgão reprodutor,
constituído por um par de testículos, duas glândulas de muco e falo.
Exatamente na extremidade do abdômen está situada a arma de defesa das abelhas:
seu temível ferrão. Para a abelha rainha, o ferrão nada mais é do que
um instrumento de orientação, que visa localizar as células dos favos
onde irá ovular, ou então de defesa, utilizado para picar outra rainha,
que porventura tenha nascido ao mesmo tempo, com a qual travará uma luta
de vida ou morte pela hegemonia dentro da colméia. É importante frisar
que a rainha só ataca outra rainha, ou melhor, só utilizará seu ferrão
contra sua oponente. Outro ponto interessante é que o ferrão da rainha é
liso, ou seja, após penetrar e injetar o veneno, ele volta ao seu
estado normal, funcionando somente como um oviduto, o que não acontece
com as operárias. Essas abelhas têm o seu ferrão com ranhuras (em forma
de serrote), que após penetrar em algo mais duro, como a pele do ser
humano, fica preso puxando parte dos seus órgãos internos, o que
ocasiona a sua morte logo em seguida.
Assim, para as operárias, o ferrão é uma potente arma de defesa. É
por meio do ferrão que as abelhas se defendem, injetando no inimigo uma
toxina que, em grandes doses, pode ser fatal. Basta dizer que uma pessoa
que seja picada por mais de 400 ou 500 abelhas tem morte certa. No
entanto, o veneno das abelhas, em doses reduzidas e adequadamente
administradas, é empregado em vários países – principalmente na Russia e
Estados Unidos – no combate de doenças como o reumatismo, nevralgias,
transtornos circulatórios, entre várias outras. A apiterapia já está
dando uma substancial contribuição à cura e profilaxia de graves
afecções.
E também no abdômen que estão localizados os órgãos de reprodução femininos:
genitália, ovários (dois), espermateca (bolsa onde a rainha armazena os
espermatozóides dos zangões que a fecundaram ) e a glândula de odor que
tem importante papel de possibilitar a identificação entre as abelhas. É
por causa deste cheiro característico que uma abelha não é aceita por
uma outra colméia que não seja a sua. Cada abelha tem a sua colméia,
saindo e retornando preciosamente sempre para o mesmo alvo (entrada do
ninho), e também um odor todo característico. Desta forma ela nunca erra
de casa, pois se isso acontecer, ela será picada e morta. Esse fato
somente não ocorrerá se, na hora do pouso errado, ela estiver carregada
de néctar e pólen; neste caso a abelha é muito bem recebida e integrada á
família.
Finalmente, no abdômen das abelhas, ainda se localiza o coração, que
comanda o aparelho circulatório, formado por vasos, pelos quais circula o
sangue das abelhas, chamado hemolinfa que, diferentemente dos animais
de sangue quente, é incolor e frio.
Fonte: www.geocities.com
Anatomia da Abelha
Morfologia e Biologia das Abelhas Apis mellifera
Aspectos morfológicos das abelhas Apis mellifera
As abelhas, como os demais insetos, apresentam um esqueleto externo
chamado exoesqueleto. Constituído de quitina, o exoesqueleto fornece
proteção para os órgãos internos e sustentação para os músculos, além de
proteger o inseto contra a perda de água.
O corpo é dividido em três partes: cabeça, tórax e abdome.
A seguir, serão descritas resumidamente cada uma dessas partes,
destacando-se aquelas que apresentam maior importância para o desempenho
das diversas atividades das abelhas.
Aspectos da morfologia externa de operária de Apis mellifera.
Metamorfóse das Abelhas
As Abelhas Mudam de Corpo: Durante seu ciclo vital, as abelhas passam por quatro etapas muito diferenciadas
Ovo.
Larva.
Ninfa.
Adulto.
Assim como as borboletas, sofrem uma metamorfose: as larvas são muito diferentes dos adultos e seu corpo sofre mudanças muito importantes durante seu desenvolvimento.
A rainha põe um ovo em uma pequena cavidade, chamada alvéolo.
Todos os ovos tem o mesmo aspecto, mas podem ser de dois tipos: ovos fecundados, dos quais nascerão fêmeas, o os ovos não fecundados, dos quais sairão os machos.
Após três dias, nasce a larva, que não tem asas nem patas e cujo
aspecto lembra o de um pequeno verme. A larva come muito e cresce
rapidamente; em pouco tempo ocupa todo o alvéolo.
Nesse momento, entra na fase de ninfa ou pupa e as operárias fecham a
entrada do alvéolo. Ali escondida, começa sua incrível transformação;
pouco a pouco, seu corpo muda de aspecto e vai desenvolvendo as asas e
patas.
Uma vez finalizada a metamorfose, sai a abelha adulta, copletamente formada.
A metamorfose das operárias dura 21 dias, a dos zangões, 24 e a da rainha 16
Um par ideal: A Rainha e o Zangão
Há somente uma rainha em cada colônia e é a única fêmea capaz de pôr
ovos. A rainha quase nunca sai sa colméia e durante toda a sua vida, que
dura de três a cinco anos, se dedica exclusivamente a pôr ovos.
A rainha nasce de um ovo fecundado e a larva é alimentada de forma especial pelas operárias durante o seu crescimento.
Pode ser distinguida do resto dos Habitantes da colméia pelo seu tamanho: é a maior, tem o abdome mais largo e seu ferrão é liso e curvo.
Diferentemente das operárias, não ataca o homem ou outros animais e
só utiliza seu ferrão contra ourtas rainhas. Pode chegar a pôr até 2000
ovos por dia, embora a desova varie, dependendo, entre outras causas, da
idade da rainha.
Os machos ou zangões não fazem nenhum trabalho. São incapazes de procurar alimento e não tem ferrão.
O mais esoetacular são seus olhos enormes, formados por um número
muito mais elevado de facertas do que os das operárias ou os da rainha.
Vivem cerca de três meses e sua única função é fecundar as jovens
rainhas.
Ovo – larva – ninfa -adulto
As operárias, a serviço da rainha
Dos três tipos de abelhas que vivem em uma colméia, as operárias são os membros mais numerosos.
As operárias são fêmeas estéreis, o que significa que não podem pôr
ovos. Do mesmo modo que a rainha, nascem de ovos fecundados, mas as
larvas recebem outro tipo de alimentação, motivo pelo qual se
desenvolvem de maneira diferente.
As operárias se encarregam de todas as tarefas e sua vida é muito
curta. Nos meses de maior trabalho (primavera e verão), vivem somente de
quatro a cinco semanas, enquanto ni inverno, por terem menos trabalho,
podem viver vários meses.
As operárias possuem uma espécie de “cestinho” nas patas traseiras,
que lhes serve para transportar o pólen que recolhem das floras.
Além disso, estão encarregadas de elaborar o mel e de alimentar a rainha, as suas crias e o macho.
Também fabricam a cera com qual fabricam os favos.
Com seu ferrão reto e dentado, picam qualquer um que as moleste ou
tente introduzir-se na colméia, mas nunca atacarão uma rainha.
As operárias fabricam o mel a partir do néctar das flores, que passam umas às outras 1, e se ocupam de encher de mel os alvéolos-armazéns 2 e de inspecionar continuamente seu conteúdo 3.
As operárias são também as únicas que secretam cera,
através de glândulas chamadas glândulas ceríferas; elas utilizam a cera
para construir o favo.
Nas patas posteriores, as operárias têm uma cavidade; é o cestinho, onde se acumula o pólen que recolhem das flores.
A distribuição do trabalho
No interior da colméia, as tarefas são perfeitamente distribuídas.
Cada operária faz um trabalho de acordo ca a sua idade, de modo que mudam de ocupação ao longo de sua vida:
Logo ao nascer tornam-se varredoras, limpando os alvéolos vazios para que possam ser reutilizados.
As abelhas nutrizes têm entre três e dez dias e se dedicam ao cuidado
e à alimentação das crias. Fabrica, uma papa especial necessária ao
desenvolvimento das larvas.
Mais adiante, ocupam-se em fabricar novos alvéolos, consertar os
antigos, etc. São abelhas cerígenas e têm sempre muito trabalho.
Ao final de alguns dias, dedicam-se a armazenar o néctar e o pólen
que trazem suas companheiras e que servirão de reserva para o inverno.
As abelhas guardiãs têm a seu encargo a defesa da colméia e com suas antenas observam a todos que tentam entrar.
As abelhas coletoras têm mais de três semanas e são mais velhas e espertas.
Por isso, cabe-lhes a tarefa mais difícil: a colheita do pólen e do néctar, Essas são as abelhas que podem ser vistas no campo voando de flor em flor.
Operárias coletoras rergessando ao seu favo no buraco de uma árvore;
carregam pólen nos cestinhos e o papo cheio de néctar.
As Abelhas e a PolinizaçãoPolinização é o transporte do pólen dos estames de uma flor até a parte feminina de outra; deste modo, obtêm-se as sementes que produzirão uma nova planta.
Em alguns casos, o pólen é transportado pelo vento, mas há plantas que dependem dos animais, especialmente insetos, para que ocorra a polinização.
As abelhas são os insetos polinizadores mais importantes, já que visitam muitas flores. Quando pousam sobre uma flor, seu corpo fica coberto de pólen e, ao visitar a flor seguinte, parte do pólen se desprende, polinizando a planta.
As abelhas são muito importantes para a agricultura. Muitas das plantas que cultivamos, e sobre tudo as árvores frutíferas (a parreira, a macieira, a ameixeira, etc.), dependem dos insetos para sua polinização.
Algumas vezes, colméias artificiais são instaladas perto das plantações para favorecer a fecundação e, deste modo, contribuir para a obtenção de uma colheita mais rica e abundante.
Quando as abelhas pousam numa flor, recolhem o pólen;
este se desprende durante o vôo e torna
possível o nascimento de novas flores.
Fonte: www.escolavesper.com.br
Anatomia da Abelha
Anatomia Interna de uma Abelha
Fonte: www.faunabrasil.com.br
Anatomia da Abelha
O Corpo
O corpo de uma abelha melífera divide-se em cabeça, tórax e abdome, à semelhança da maioria dos insetos. Na cabeça, ficam as antenas, órgãos táteis e olfativos. Próximo às antenas, localiza-se o complexo sistema visual, que permite às abelhas enxergar em todas as direções e a longas distâncias. Ainda na cabeça, ficam as glândulas salivares, responsáveis pela transformação do néctar em mel; as hipofaríngeas, que transformam o alimento comum em geléia real; e as mandibulares, que dissolvem a cera e ajudam a processar a geléia real.
As abelhas apresentam dois pares de asas. Os três pares de patas diferem entre si, pois cada um possui função específica. As patas anteriores, forradas de pêlos microscópicos, são utilizadas na limpeza das antenas, olhos, língua e mandíbula. As medianas possuem um esporão, cuja função é a limpeza das asas e a retirada do pólen acumulado nas patas posteriores, as quais se caracterizam pela presença das cestas de pólen, pentes e espinhos. Estes últimos têm a finalidade de remover as partículas de cera elaboradas pelas glândulas alojadas no ventre.
O abdome abriga a maioria dos órgãos das abelhas. Nele estão situados a vesícula melífera, que transforma o néctar em mel e transporta a água coletada no campo para a colméia; as glândulas cerígenas, responsáveis pela produção da cera; as traquéias ou órgãos de respiração; os órgãos de reprodução femininos e masculinos; e ainda o estômago, o intestino delgado e o coração.
É no abdome que se localiza o ferrão, que as operárias utilizam como arma de defesa e a rainha como instrumento de orientação: é por meio dele que ela localiza as células dos favos no momento da postura.
An Orifício retal; Mal Tubos de Malpighi;
skGld Glândula da seda;
Stom estomago;
Vent– Ventrículo;
Proc Intestino;
Mx- Maxilar; Md Mandíbula;
Hphy Hipofaringe;
Lb Lábio;
Spn Fiandeira
1Ct – Cutícula larval;
Ant Antena;
E Olhos compostos;
W2 – Meso tórax;
W3 – Meto tórax;
1,2,3 Segmentos torácicos;
I a X Segmentos abdominais
Anatomia das abelhas
Cabeça
Duas antenas, formados por três partes
Escapo unido a cabeça pelo bulbo condilal
Pedicelo
Flagelo formado por artículos ou antenômeros – olfato, tato, audição
Segmentos nas operárias e Rainha
A capacidade olfatíva se dá no flagelo
Zangão 30.000
Operárias 3.600 a 6.000
Rainha 2.500 a 3.000
Sistema visual das abelhas
Ocelos ou olhos simples
Olhos compostos (omatídeos)
Zangões 13.000
Operárias 6.500
Rainha 3.000
Aparelho bucal
Duas mandíbulas
Lingua ou probóscide
Aparelho bucal
Abelha – aparelho lambedor
G Mandíbula Operaria;
H – Mandíbula Zangão;
I Mandíbula Rainha
adap tendão do músc. Abdutor d mandíbula;
d – canal da mandíbila;
e sulco mandibular;
f – orifício da glândula mandibular
Pernas
Coxa
Trocanter
Femur
Tibia (corbícula)
Tarso (estrigilo)
Pretarso
As asas
Abdômem
Glândulas cerígenas (14 ° ao 18° dias de idade)
Vesícula melífera
Ventrículo
Espiráculos respiração
IDG
Glândula do cheiro ou Nasonow 7° segmento
Ferrão
Miguelangelo Ziegler Arboitte
Fonte: w3.ufsm.br
Sumário