domingo, 6 de agosto de 2023

Nova aventura

Rumo à empreitada dedicada à jornada da apicultura nos deparamos com uma verdadeira resenha. Felizmente, estamos em paz e já em casa.
Após alguns anos de limpeza do acesso à este local dedicado à futura instalação de um apiário, deparamos com o o mato fechado, dificultando localizar a trilha de acesso. Após uma hora e meia de trilha, felizmente localizamos e fizemos a averiguação do local. O planejamento para as próximas visitas será para fazer a limpeza do local para posterior instalação de novas caixas enxameadas. Continuamos com o problema de equipamento adequado aos registros, mas iremos disponibilizar o que temos, na galeria.

Galeria (imagens de hoje, 06/08/2023)





quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Sumário


1- Apresentação

2- Tufimel

3- O fogo na carpintaria (sexta postagem 28/05)

4- A primeira captura

5- O pássaro valente no terreno do Sr Pedro

6- A ferroada do zangão e as contínuas aprendizagens

7- Dia do apicultor 

8- Mais capturas e novas aprendizagens

9- A geometria instintiva das abelhas

10- Criação no pé da serra de Teixeira-PB (quinta postagem - 27/05/2016)

11- A sociedade das abelhas(sétima postagem)

12- As surpresas (nona postagem - 12/06)

13- Pasto apícola

14- Coleção de plantas nativas(daninhas)

15- Anatomia e Morfologia das abelhas Apis mellifera

16 A coincidência da apicultura no CETECMA

17- Apicultura na semana de ciências e tecnologias do CETECMA

18- Raças de abelhas

19- Desenvolvimento das abelhas (? oitava postagem)

20- Despreparo

21- Equipamentos

22- Apiterapia

23- Utilidades das produções apícolas

24- Misticismo das abelhas

25- O incêndio criminoso(ultima postagem - 27/05/2016)

26- O projeto do livro de apicultura

27- Colaboradores e incentivadores

28- Envolvidos

29- Patrocinadores

30- Agradecimentos

31- Referências Bibliográficas

Para meu diário: esta postagem é das 4:23 de 26/08/2016.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Anatomia e morfologia das abelhas

Este capítulo agride um pouco a nossa proposta de escrita e leitura extrovertida. Entretanto, o conhecimento da anatomia e morfologia é um tema importante e indispensável ao apicultor, traz alguns conhecimentos curiosos que justificam seus comportamentos e consequências inusitadas, peculiares as suas estruturas anatômicas. É um conhecimento bastante técnico que foge as minhas competências. Ccontudo, temos um olhar profissional dos colegas biólogos (.......) que colaboram com nosso trabalho. Este material abaixo é integralmente do site http://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/anatomia-da-abelha

Verificar se o texto fala das impressionantes corbículas, ou cestos em suas patas.

Ver a sugestão do link http://apiculturatufimel.blogspot.com.br/2016/08/14-morfologia-das-abelhas-apis-mellifera.html


Anatomia da Abelha


O corpo de uma abelha melífera divide-se em cabeça, tórax e abdome.
As abelhas possuem na cabeça os órgãos sensoriais que lhe permitem saber o que se passa ao seu redor.
Através dos grandes olhos compostos, podem orientar-se em seus vôos e distinguir as cores das flores.
Nas antenas possuem os sentidos da audição, do olfato e do tato, imprescindíveis quando se encontram na escuridão da colméia. Pelo cheiro podem reconhecer suas companheiras e detectar seus inimigos.

 

 

Asas

As abelhas e vespas têm dois pares de asas membranosas bem desenvolvidas, sendo o par anterior maior do que o posterior.
Diferentemente das abelhas, as asas das vespas do grupo Vespidae se dobram longitudinalmente quando em repouso, dando a impressão de que suas asas são bem finas.

Cabeça

Anatomia da Abelha
Na cabeça estão abrigados importantes órgãos. Na suas duas antenas, por exemplo, estão localizadas as chamadas cavidades olfativas, órgãos bastante desenvolvidos, que têm a importante função de captar odores como o de floradas, por exemplo, por parte das operárias, ou o odor de rainhas virgens, por parte de zangões. Estes apresentam cerca de 30.000 cavidades olfativas, as operárias de 4.000 a 6.000 e a rainha cerca de 3.000.
Também na cabeça está localizado o complexo sistema visual das abelhas, que é composto por três ocelos, ou olhos simples, situados na parte frontal da cabeça, e de dois olhos compostos, localizados nas laterais da cabeça, que são constituídos por milhares de omatídeos, formando um conjunto de olhos interligados.
Apesar de fixos, estes olhos são capazes de enxergar em todas as diferenças – graças ao seu grande número – e a longas distâncias.
Os zangões apresentam 13.000 omatídeos, as operárias cerca de 6.500 e a rainha, 3.000.
Ainda na cabeça estão localizadas três importantes glândulas: as mandibulares, que dissolvem a cera e ajudam a processar a geléia real que alimentará a rainha e as hipofaríngeas, que funcionam do quinto ao 12º dia de vida da operária e transformam o alimento comum em geléia real. Além das glândulas e dos órgãos de sentido, ainda estão situados na cabeça o aparelho bucal e os sacos aéreos, se interligam ao abdômen.

Tórax

O tórax da abelha é formado por três segmentos: o primeiro ligado à cabeça chama- se Protórax: a mediana Mesotórax e o terceiro ligado ao abdômen Metatórax.
Os órgãos de locomoção da abelha estão situados em seu tórax: as seis patas, divididas em seis segmentos, e seus dois pares de asas. Também estão alojados no tórax o esôfago das abelhas e os espiráculos – órgãos de respiração.
Os pares de patas diferem entre si, possuindo cada um deles uma função pelicular.
No primeiro segmento estão instaladas as patas anteriores, as quais são forradas por pêlos microscópicos e que servem para limpar as antenas, olhos, língua e mandíbula: no segundo estão inseridas as patas medianas, que possuem um esporão cuja função é a limpeza das asas e a retirada do pólen acumulado nos cestos das patas posteriores, instaladas no terceiro segmento do tórax, e que se caracterizam pela existência das cestas de pólen, pentes e espinhos, cuja finalidade é retirar as partículas de cera elaborada pelas glândulas cerígenas alojadas no ventre.

Abdômen

O abdômen abriga a maioria dos órgãos das abelhas. Nele estão situados a vesícula melífera (que transforma o néctar em mel e ainda transporta água coletada no campo para a colméia), o estômago das abelhas (conhecido como ventrículo), seu intestino delgado, as glândulas cerígenas (responsáveis pela produção da cera), as traquéias ou espiráculos (órgãos de respiração), e órgão exclusivos dos zangões, das operárias e da rainha.
No abdômen dos zangões está localizado seu órgão reprodutor, constituído por um par de testículos, duas glândulas de muco e falo.
Exatamente na extremidade do abdômen está situada a arma de defesa das abelhas: seu temível ferrão. Para a abelha rainha, o ferrão nada mais é do que um instrumento de orientação, que visa localizar as células dos favos onde irá ovular, ou então de defesa, utilizado para picar outra rainha, que porventura tenha nascido ao mesmo tempo, com a qual travará uma luta de vida ou morte pela hegemonia dentro da colméia. É importante frisar que a rainha só ataca outra rainha, ou melhor, só utilizará seu ferrão contra sua oponente. Outro ponto interessante é que o ferrão da rainha é liso, ou seja, após penetrar e injetar o veneno, ele volta ao seu estado normal, funcionando somente como um oviduto, o que não acontece com as operárias. Essas abelhas têm o seu ferrão com ranhuras (em forma de serrote), que após penetrar em algo mais duro, como a pele do ser humano, fica preso puxando parte dos seus órgãos internos, o que ocasiona a sua morte logo em seguida.
Assim, para as operárias, o ferrão é uma potente arma de defesa. É por meio do ferrão que as abelhas se defendem, injetando no inimigo uma toxina que, em grandes doses, pode ser fatal. Basta dizer que uma pessoa que seja picada por mais de 400 ou 500 abelhas tem morte certa. No entanto, o veneno das abelhas, em doses reduzidas e adequadamente administradas, é empregado em vários países – principalmente na Russia e Estados Unidos – no combate de doenças como o reumatismo, nevralgias, transtornos circulatórios, entre várias outras. A apiterapia já está dando uma substancial contribuição à cura e profilaxia de graves afecções.
E também no abdômen que estão localizados os órgãos de reprodução femininos: genitália, ovários (dois), espermateca (bolsa onde a rainha armazena os espermatozóides dos zangões que a fecundaram ) e a glândula de odor que tem importante papel de possibilitar a identificação entre as abelhas. É por causa deste cheiro característico que uma abelha não é aceita por uma outra colméia que não seja a sua. Cada abelha tem a sua colméia, saindo e retornando preciosamente sempre para o mesmo alvo (entrada do ninho), e também um odor todo característico. Desta forma ela nunca erra de casa, pois se isso acontecer, ela será picada e morta. Esse fato somente não ocorrerá se, na hora do pouso errado, ela estiver carregada de néctar e pólen; neste caso a abelha é muito bem recebida e integrada á família.
Finalmente, no abdômen das abelhas, ainda se localiza o coração, que comanda o aparelho circulatório, formado por vasos, pelos quais circula o sangue das abelhas, chamado hemolinfa que, diferentemente dos animais de sangue quente, é incolor e frio.
Fonte: www.geocities.com
Anatomia da Abelha

Morfologia e Biologia das Abelhas Apis mellifera

Aspectos morfológicos das abelhas Apis mellifera
As abelhas, como os demais insetos, apresentam um esqueleto externo chamado exoesqueleto. Constituído de quitina, o exoesqueleto fornece proteção para os órgãos internos e sustentação para os músculos, além de proteger o inseto contra a perda de água.
O corpo é dividido em três partes: cabeça, tórax e abdome.
A seguir, serão descritas resumidamente cada uma dessas partes, destacando-se aquelas que apresentam maior importância para o desempenho das diversas atividades das abelhas.
Anatomia da Abelha
Aspectos da morfologia externa de operária de Apis mellifera.
Anatomia da Abelha

Metamorfóse das Abelhas

As Abelhas Mudam de Corpo: Durante seu ciclo vital, as abelhas passam por quatro etapas muito diferenciadas
Ovo.
Larva.
Ninfa.
Adulto.
Assim como as borboletas, sofrem uma metamorfose: as larvas são muito diferentes dos adultos e seu corpo sofre mudanças muito importantes durante seu desenvolvimento.
A rainha põe um ovo em uma pequena cavidade, chamada alvéolo.
Todos os ovos tem o mesmo aspecto, mas podem ser de dois tipos: ovos fecundados, dos quais nascerão fêmeas, o os ovos não fecundados, dos quais sairão os machos.
Após três dias, nasce a larva, que não tem asas nem patas e cujo aspecto lembra o de um pequeno verme. A larva come muito e cresce rapidamente; em pouco tempo ocupa todo o alvéolo.
Nesse momento, entra na fase de ninfa ou pupa e as operárias fecham a entrada do alvéolo. Ali escondida, começa sua incrível transformação; pouco a pouco, seu corpo muda de aspecto e vai desenvolvendo as asas e patas.
Uma vez finalizada a metamorfose, sai a abelha adulta, copletamente formada.
Anatomia da Abelha
A metamorfose das operárias dura 21 dias, a dos zangões, 24 e a da rainha 16
Um par ideal: A Rainha e o Zangão
Há somente uma rainha em cada colônia e é a única fêmea capaz de pôr ovos. A rainha quase nunca sai sa colméia e durante toda a sua vida, que dura de três a cinco anos, se dedica exclusivamente a pôr ovos.
A rainha nasce de um ovo fecundado e a larva é alimentada de forma especial pelas operárias durante o seu crescimento.
Pode ser distinguida do resto dos Habitantes da colméia pelo seu tamanho: é a maior, tem o abdome mais largo e seu ferrão é liso e curvo.
Diferentemente das operárias, não ataca o homem ou outros animais e só utiliza seu ferrão contra ourtas rainhas. Pode chegar a pôr até 2000 ovos por dia, embora a desova varie, dependendo, entre outras causas, da idade da rainha.
Os machos ou zangões não fazem nenhum trabalho. São incapazes de procurar alimento e não tem ferrão.
O mais esoetacular são seus olhos enormes, formados por um número muito mais elevado de facertas do que os das operárias ou os da rainha. Vivem cerca de três meses e sua única função é fecundar as jovens rainhas.
Anatomia da Abelha

Ovo – larva – ninfa -adulto

As operárias, a serviço da rainha

Dos três tipos de abelhas que vivem em uma colméia, as operárias são os membros mais numerosos.
As operárias são fêmeas estéreis, o que significa que não podem pôr ovos. Do mesmo modo que a rainha, nascem de ovos fecundados, mas as larvas recebem outro tipo de alimentação, motivo pelo qual se desenvolvem de maneira diferente.
As operárias se encarregam de todas as tarefas e sua vida é muito curta. Nos meses de maior trabalho (primavera e verão), vivem somente de quatro a cinco semanas, enquanto ni inverno, por terem menos trabalho, podem viver vários meses.
As operárias possuem uma espécie de “cestinho” nas patas traseiras, que lhes serve para transportar o pólen que recolhem das floras.
Além disso, estão encarregadas de elaborar o mel e de alimentar a rainha, as suas crias e o macho.
Também fabricam a cera com qual fabricam os favos.
Com seu ferrão reto e dentado, picam qualquer um que as moleste ou tente introduzir-se na colméia, mas nunca atacarão uma rainha.
As operárias fabricam o mel a partir do néctar das flores, que passam umas às outras 1, e se ocupam de encher de mel os alvéolos-armazéns 2 e de inspecionar continuamente seu conteúdo 3.
Anatomia da Abelha
As operárias são também as únicas que secretam cera, através de glândulas chamadas glândulas ceríferas; elas utilizam a cera para construir o favo.
Anatomia da Abelha
Nas patas posteriores, as operárias têm uma cavidade; é o cestinho, onde se acumula o pólen que recolhem das flores.

A distribuição do trabalho

No interior da colméia, as tarefas são perfeitamente distribuídas.
Cada operária faz um trabalho de acordo ca a sua idade, de modo que mudam de ocupação ao longo de sua vida:
Logo ao nascer tornam-se varredoras, limpando os alvéolos vazios para que possam ser reutilizados.
As abelhas nutrizes têm entre três e dez dias e se dedicam ao cuidado e à alimentação das crias. Fabrica, uma papa especial necessária ao desenvolvimento das larvas.
Mais adiante, ocupam-se em fabricar novos alvéolos, consertar os antigos, etc. São abelhas cerígenas e têm sempre muito trabalho.
Ao final de alguns dias, dedicam-se a armazenar o néctar e o pólen que trazem suas companheiras e que servirão de reserva para o inverno.
As abelhas guardiãs têm a seu encargo a defesa da colméia e com suas antenas observam a todos que tentam entrar.
As abelhas coletoras têm mais de três semanas e são mais velhas e espertas.
Por isso, cabe-lhes a tarefa mais difícil: a colheita do pólen e do néctar, Essas são as abelhas que podem ser vistas no campo voando de flor em flor.
Anatomia da Abelha
Operárias coletoras rergessando ao seu favo no buraco de uma árvore;
carregam pólen nos cestinhos e o papo cheio de néctar.

As Abelhas e a Polinização

Polinização é o transporte do pólen dos estames de uma flor até a parte feminina de outra; deste modo, obtêm-se as sementes que produzirão uma nova planta.

Em alguns casos, o pólen é transportado pelo vento, mas há plantas que dependem dos animais, especialmente insetos, para que ocorra a polinização.

As abelhas são os insetos polinizadores mais importantes, já que visitam muitas flores. Quando pousam sobre uma flor, seu corpo fica coberto de pólen e, ao visitar a flor seguinte, parte do pólen se desprende, polinizando a planta.

As abelhas são muito importantes para a agricultura. Muitas das plantas que cultivamos, e sobre tudo as árvores frutíferas (a parreira, a macieira, a ameixeira, etc.), dependem dos insetos para sua polinização.

Algumas vezes, colméias artificiais são instaladas perto das plantações para favorecer a fecundação e, deste modo, contribuir para a obtenção de uma colheita mais rica e abundante.

Anatomia da Abelha
Anatomia da Abelha
Quando as abelhas pousam numa flor, recolhem o pólen;
este se desprende durante o vôo e torna
possível o nascimento de novas flores.
Fonte: www.escolavesper.com.br
Anatomia da Abelha
Anatomia da Abelha
Anatomia Interna de uma Abelha
Fonte: www.faunabrasil.com.br

Anatomia da Abelha




O Corpo

O corpo de uma abelha melífera divide-se em cabeça, tórax e abdome, à semelhança da maioria dos insetos. Na cabeça, ficam as antenas, órgãos táteis e olfativos. Próximo às antenas, localiza-se o complexo sistema visual, que permite às abelhas enxergar em todas as direções e a longas distâncias. Ainda na cabeça, ficam as glândulas salivares, responsáveis pela transformação do néctar em mel; as hipofaríngeas, que transformam o alimento comum em geléia real; e as mandibulares, que dissolvem a cera e ajudam a processar a geléia real.

As abelhas apresentam dois pares de asas. Os três pares de patas diferem entre si, pois cada um possui função específica. As patas anteriores, forradas de pêlos microscópicos, são utilizadas na limpeza das antenas, olhos, língua e mandíbula. As medianas possuem um esporão, cuja função é a limpeza das asas e a retirada do pólen acumulado nas patas posteriores, as quais se caracterizam pela presença das cestas de pólen, pentes e espinhos. Estes últimos têm a finalidade de remover as partículas de cera elaboradas pelas glândulas alojadas no ventre.

O abdome abriga a maioria dos órgãos das abelhas. Nele estão situados a vesícula melífera, que transforma o néctar em mel e transporta a água coletada no campo para a colméia; as glândulas cerígenas, responsáveis pela produção da cera; as traquéias ou órgãos de respiração; os órgãos de reprodução femininos e masculinos; e ainda o estômago, o intestino delgado e o coração.

É no abdome que se localiza o ferrão, que as operárias utilizam como arma de defesa e a rainha como instrumento de orientação: é por meio dele que ela localiza as células dos favos no momento da postura.

Anatomia da Abelha
Anatomia da Abelha
An
– Orifício retal; Mal – Tubos de Malpighi;
skGld – Glândula da seda;
Stom – estomago;
Vent– Ventrículo;
Proc – Intestino;
Mx- Maxilar; Md – Mandíbula;
Hphy – Hipofaringe;
Lb –Lábio;
Spn – Fiandeira
Anatomia da Abelha
1Ct –
Cutícula larval;
Ant – Antena;
E – Olhos compostos;
W2 – Meso tórax;
W3 – Meto tórax;
1,2,3 – Segmentos torácicos;
I a X – Segmentos abdominais

Anatomia das abelhas

Cabeça

Duas antenas, formados por três partes
Escapo – unido a cabeça pelo bulbo condilal
Pedicelo
Flagelo – formado por artículos ou antenômeros – olfato, tato, audição
Anatomia da Abelha
Segmentos nas operárias e Rainha
A capacidade olfatíva se dá no flagelo
Zangão – 30.000
Operárias – 3.600 a 6.000
Rainha – 2.500 a 3.000
Anatomia da Abelha
Anatomia da Abelha

Sistema visual das abelhas

Ocelos ou olhos simples
Olhos compostos (omatídeos)
Zangões – 13.000
Operárias – 6.500
Rainha – 3.000

Aparelho bucal

Duas mandíbulas
Lingua ou probóscide
Anatomia da Abelha
Aparelho bucal
Anatomia da Abelha
Abelha – aparelho lambedor
Anatomia da Abelha
G – Mandíbula Operaria;
H –
Mandíbula Zangão;
I –
Mandíbula Rainha
adap – tendão do músc. Abdutor d mandíbula;
d – canal da mandíbila;
e – sulco mandibular;
f – orifício da glândula mandibular
Anatomia da Abelha

Pernas

Coxa
Trocanter
Femur
Tibia (corbícula)
Tarso (estrigilo)
Pretarso
Anatomia da Abelha
As asas

Abdômem

Glândulas cerígenas (14 ° ao 18° dias de idade)
Vesícula melífera
Ventrículo
Espiráculos – respiração
IDG
Glândula do cheiro ou Nasonow – 7° segmento
Ferrão
Anatomia da Abelha
Miguelangelo Ziegler Arboitte
Fonte: w3.ufsm.br

Sumário

sexta-feira, 2 de junho de 2017

TUFIMEL

Todo projeto ideológico precisa de um símbolo que pode ser um nome, uma bandeira, um brasão, ... Isso tem valor filosófico e uma explicação que permeia o universo da psicologia cognitiva.

Mantendo a ideia do projeto da Turimel, uma cooperativa de apicultores da região do turi sediada em Santa Luzia do Paruá - MA, que motivou a prática da cultura de criação de abelhas impulsionando a economia local dos municípios daquela região, serviu de referência ao nome Tufimel. Se existem alguns percalços abonadores, prefiro me ater aos brios auferidos. Portanto, não esboço nenhum receio, nem percebo demérito, em confessar que a etmologia do nome Tufimel - mel de Tufilândia segue a mesma semântica originária da Turimel.

Já o porque de Tufilândia, um município pequeno de, aproximadamente, 6000 habitantes e que limita-se com Santa Inẽs? É onde situa-se a Fazenda Gangalô, mais precisamente no povoado Serra. Uma pequena extensão de terra com vegetação natural preservada e onde imaginamos as instalações das colméias devido a proximidade daquelas águas perenes do lago Taruápo, mais conhecido como Tora-o-pau, alimentado pelas águas do rio Zutiua, mais conhecido como rio gentil, principal afluente do nosso precioso rio pindaré.

Apesar de realizar trabalhos de capturas de abelhas, no povoado de Santa Helena, município de Pindaré Mirim;  no município de Satubinha; Bela Vista do Maranhão; Santa Inês e outros locais relativamente próximos, e de desenvolver pesquisa de pasto apícola nos povoados  Atraca e Borgea, ambos do município de Tufilândia, próximos à serra, foi na Fazenda Gangalô que idealizamos as instalações mais permanentes, conforme narraremos em outros capítulos deste livro.

Sendo morador de Santa Inês a um tempo significativo se considerarmos a minha idade e a do município e já conhecido pelas atividades desenvolvidas inerentes a minha profissão de professor de matemática, destaco que sinto prazer em desenvolver constante conhecimento em áreas afins em setores como: construção civil, energias alternativas com ênfase à solar, a própria apicultura e outras atividade aparentemente não relacionadas. Tenho um sentimento afetivo não só por minha cidade hospedeira, como também percebo os municípios vizinhos de forma muito familiar. Se não é a divisão física e política que a geografia descreve, diria que meu universo mental de atuação se estende por limites que extrapolam demarcações citadas.



Fazenda Gangalô



Da minha varanda vejo o progresso passar

De vagão em vagão levando tudo pra lá

Fico ali a descansar como todo brasileiro

E o futuro a caminhar para o lado estrangeiro



E na minha infância em Santa Inês eu vim morar

Vendo ela crescer e muita gente vir pra cá

Fui me adequando e acompanhando ela crescer

No encontrar de rodovias quem aqui passa pode ver



Todo homem tem que ter uma profissão

E alguma outra coisa pra servir de distração

Em ser matemático, sou um professor

E a minha distração é a Fazenda Gangalô



E esse meu sonho consegui realizar

Foi em Tufilândia que eu pude conquistar

Um pedaço de terra para um sonho construir

E a/na fazenda dos meus planos um dia “possuir/posso ir”



Da minha varanda vejo o progresso passar

De vagão em vagão levando tudo pra lá

Fico ali a descansar como todo brasileiro

E o futuro a caminhar para o lado estrangeiro


Jeofton Trindade

quarta-feira, 15 de março de 2017

27- Patrocinadores




O objetivo desta postagem é destacar a relação dos patrocinadores da edição do livro.

Grupo Trindade

Depósito J. Trindade - Materiais de Construção

Academia Galileu - O Point da matemática

Tufimel - Mel de Tufilândia

Heavy Metal e Vidros - Serralheria

Fazenda Gangalô





Sumário



quarta-feira, 8 de março de 2017

Misticismo das abelhas

Percebemos que é muito frequente as citações que envolvem as abelhas e o principal produto, o mel, em diversas passagens bíblicas, das quais destacamos algumas:


Salmos - 119:103

Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! mais doces do que o mel à minha boca.

Deuteronômio - 1:44

E os amorreus, que habitavam naquela montanha, vos saíram ao encontro; e perseguiram-vos como fazem as abelhas e vos derrotaram desde Seir até Horma.

Salmos - 118:12

Cercaram-me como abelhas; porém apagaram-se como o fogo de espinhos; pois no nome do SENHOR as despedaçarei.

Isaías - 7:18

Porque há de acontecer que naquele dia assobiará o SENHOR às moscas, que há no extremo dos rios do Egito, e às abelhas que estão na terra da Assíria.

Gênesis - 43:11

Então Israel, seu pai, lhes disse: "Se tem que ser assim, que seja! Coloquem alguns dos melhores produtos da nossa terra na bagagem e levem-nos como presente ao tal homem: um pouco de bálsamo, um pouco de mel, algumas especiarias e mirra, algumas nozes de pistache e amên­doas.
  
Ezequiel - 27:17

Judá e Israel negociaram com você; pelos seus bens trocaram trigo de Minite, confeitos, mel, azeite e bálsamo.

Juízes - 14:8

Algum tempo depois, quando voltou para casar-se com ela, Sansão saiu do caminho para olhar o cadáver do leão, e nele havia um enxame de abelhas e mel.

Dessa forma, constatamos que o valioso produto já remota a tempos antigos como uma cultura onde o mel,  principal produto apícola, sempre fora deveras apreciado e tido como alimento nobre. A própria história do antigo Egito revela que: "O mel era muito utilizado para adoçar. Ele era colhido principalmente no Delta do Nilo." Contudo a extração ocorria de forma ainda bastante rústica, muitas vezes exterminando o enxame para coleta do mel. 


O mel é consumido desde a pré-história e, com o tempo, aprendemos a fazer o seu manejo sustentável, de forma que pudéssemos aproveitá-lo sem prejudicar as abelhas. Foi assim que nasceu a apicultura e, com ela, foi possível extrair outros produtos como o própolis, a geleia real, o pólen apícola e outros.

Os egípcios foram os pioneiros da criação de abelhas, enquanto que os povos da mesopotâmia foram os primeiros a utilizar o mel para fins medicinais. Os gregos também sempre foram grandes apicultores e foi Aristóteles quem estudou as abelhas de perto, percebendo as diferenças entre abelhas-operárias, abelha-rainha e zangões. Na Europa, durante a idade média, em alguns lugares as árvores eram propriedade do governo. Isso porque elas poderiam servir de abrigo para colmeias e, sempre que um enxame se estabelecia, era necessário registrá-lo em cartório para ser deixado de herança.

Arqueólogos encontraram ânforas com mel no Egito, que foram guardadas há milhares de anos e, surpreendentemente, estavam em perfeito estado! O motivo é que a umidade do mel é muito baixa, além do fato dele conter peróxido de hidrogênio, que impede a proliferação de agentes contaminantes. Por isso que desde os primórdios, além de ser considerado o néctar dos deuses, o mel era utilizado para a cicatrização de ferimentos. O mel puro não tem data de validade, mas é recomendado consumi-lo no prazo indicado no rótulo pois, após esse tempo, as características de cor e sabor podem se alterar devido à embalagem.

Após algum tempo o mel pode cristalizar, um processo natural que ocorre geralmente por causa da variação de temperatura. Se quiser que ele retorne ao estado líquido, basta deixá-lo em banho-maria. Só tome cuidado para não aquecê-lo demais, porque isso poderia afetar suas propriedades nutricionais. Mas você também pode aproveitar o mel cristalizado para comer com uma fatia de pão integral: um lanche leve, saudável e gostoso para o seu café da manhã ou lanche da tarde!
Empório do mel - História do mel

Outros produtos como a cera, também apresenta registro de uso racional antigo. Usada na confecção de velas artesanais onde escondem uma leve conotação mistica em suas utilizações nas sessões ritualísticas, às vezes, não compreendido por neófitos no aprendizado de algumas ordens iniciáticas, imaginam que possa haver aí qualquer conotação religiosa ou mágica.

"Devemos entender que a vela e sua chama têm um significado místico, esotérico, que precede e transcende ao encontrado na liturgia dos vários credos confessionais, por sua natureza exotéricos." (Fraternidade Maçônica- José Cássio Simões Vieira)

No passado, até mesmo a substância de que as velas eram feitas tinham uma leitura simbólica.

A primitiva igreja cristã – e mesmo as ordens fraternais – usavam velas feitas exclusivamente de cera de abelha, representando a cera o produto final do trabalho dessa obreira, cujo sentido de vida era o do fabrico do mel, mesmo com o sacrifício da própria vida.

Na experiência com a apicultura detínhamos um olhar aguçado sobre os comportamentos das abelhas e algumas situações soaram estranhas a nossa percepção. O motivo da reação agressiva das abelhas a algumas pessoas e outras não. Pareciam deduzir instintivamente pensamentos e/ou comportamentos indesejados. Temos relatos sobre a reação agressiva a algumas pessoas pela simples aproximação da área de localização do enxame. A inquietação temporária das abelhas pode incomodar terceiros, pessoas ou animais próximos, com ataques letais ou não. Por sentirem-se incomodadas desferem seus ataques a todo ser vivo próximo.

Na residência do sr Pedro, no povoado Santa Helena, município de Pindaré Mirim-MA, localiza-se um enxame no alto de uma azeitoneira nos fundos do quintal. Já foi detectado a inquietação sempre que um senhor se aproxima, mesmo a uma distância considerável.

Nas visitas aos colmeários temporários que detínhamos em diversos locais, costumávamos contar com a companhia de interessados em conhecer a cultura racional das abelhas, todos munidos da segurança da proteção da indumentária do apicultor(macacão).  Observávamos o comportamento inquieto, seguido de ataque violento à algumas raras pessoas. A rejeição era evidenciada e mesmo com toda orientação de comportamento para não desferir movimentos grosseiros e bruscos na presença do enxame, percebíamos a massiva presença das abelhas em torno do visitante. Essa inquietação era muito incomum e causada estranhamente pela rara presença de algum visitante específico.

Tivemos que dispensar um dos ajudantes da nossa equipe, por perceber que não conseguíamos estabelecer a calma das abelhas com a sua presença. Essas coincidências místicas não são exclusividade das abelhas. Pois em nosso conhecimento empírico temos relatos de diversos reações, por vezes drásticas, de animais e plantas, a presença de algumas pessoas. É muito comum encontrar narrações  típicas destes sinistros episódios.


Fontes:

https://alimentosnoantigoegito.wordpress.com/2013/07/02/alimentacao-do-egito-antigo-2/

https://www.passeidireto.com/arquivo/1727362/aula-2-historia-da-alimentacao-e-cultura-alimentar

http://emporiodomel.com.br/mel/historia-mel/

http://www.fraternidademaconica.com/?p=755

http://belverede.blogspot.com.br/2014/07/as-abelhas-na-Biblia-Sagrada.html


E depois de alguns dias voltou ele para tomá-la; e, apartando-se do caminho para ver o corpo do leão morto, eis que nele havia um enxame de abelhas com mel.
Juízes 14:8
Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca.
Salmos 119:103
Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca.
Salmos 119:103