quarta-feira, 25 de maio de 2016
9- Criação no pé da serra de Teixeira-PB (quinta postagem - 27/05/2016)
Algumas atividades são tomadas como hobbie, podendo proporcionar muita diversão e conhecimento inerente à atividade ou indiretamente relacionadas. Visitas a outros produtores locais, regionais e por lugares onde a nossa disponibilidade é a limitação do espaço geográfico do destino. Confesso que fiquei tentado quando assisti reportagens de criações de abelha na Nova Zelândia, produtora do mel de manuka que lhe confere propriedades medicinais potencializadas. Essa especialidade está relacionada às substâncias que as abelhas extraem da flor de manuka nativa na Nova Zelândia e na Austrália, países do continente da Oceania.
flor de manuka |
"Comprovado cientificamente, o mel de manuka é utilizado no tratamento de infecções de pele, cortes, espinhas, picadas de insetos, queimaduras, úlceras externas e eczemas. Quando utilizado por via oral o mel combate diversos tipos de bactérias, incluindo as bactérias responsáveis pela dor de garganta, amidalite, úlcera do estômago e gastrites."
Na apresentação de uma edição do globo repórter, o narrador diz: "Estamos no Pacífico Sul, na Nova Zelândia: um país tão pequeno e tão grandioso. Vulcões, lagos azuis e montanhas nevadas guardam tesouros da natureza. Deste lado do mundo, nasce uma flor muito especial: a manuka. Por detrás da aparência delicada, está a força da natureza. Dessa flor, as abelhas da Nova Zelândia retiram uma substância que reforça o poder do mel. No país, os pesquisadores já batizaram de fator manuka".
Na entrevista, mostra o aposentado Claude Stratford que, aos 99 anos, usa o mel de manuka diariamente. Come o pólen, riquíssimo em vitaminas e minerais importantes para a saúde, logo pela manhã. Quando criança, teve raquitismo e que os médicos disseram que ele não sobreviveria. O raquitismo é provocado pela falta de vitamina D no organismo. Sem vitamina D, a absorção de cálcio também cai e o desenvolvimento da criança é prejudicado. Quase centenário, ele atribui ao pólen de abelha a vida longa e saudável. Bill Bracks é amigo do Claude e usa o mel de manuka até sobre a ferida que tem no braço. O curativo é como um emplastro. Segundo ele, a cicatrização é ainda mais rápida. Bill conta também que não há nada melhor para dor de garganta.
O conhecimento sobre o poder curativo das plantas cresce naturalmente com a dedicação à apicultura. Nosso olhar fica mais apurado quando se trata do poder medicinal que uma planta pode proporcionar. A reportagem destacou várias outras plantas e ainda relata Charles Royal, o guia que conhece as tradições do povo maori, os nativos da Nova Zelândia, os convida para experimentar uma receita que ele faz com uma mistura de cogumelos, salsichas e as ervas que encontramos na mata. Para acompanhar, chá de kava-kava, pão com piko-piko e biscoitos. É possível aproveitar essas ervas em muitos pratos, da mesma forma que estamos acostumados a usar alecrim, erva-doce, capim limão e tantas outras ervas conhecidas no Brasil e em várias partes do mundo.
Para quem gosta de mais aventuras como rapel, por exemplo, uma outra reportagem sobre os caçadores de mel no Nepal, mostra os nativos da região se aventurando pendurados em cordas e sem nenhuma proteção.
Bem mais próximo, em nosso país, temos o cultivo em larga escala no nosso vizinho estado do Piaui, uma referência em cultivo de abelhas sem ferrão em Barra do Corda-MA e a capital maranhense do mel, Santa Luzia do Paruá-MA, que concentra a produção apícola de muitos municípios da região do vale do rio paruá e muitos outros municípios.
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Santa Luzia do Paruá-MA |
Imagem da Santa Padroeira do mun. santa Luzia do Paruá. |
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Não esquecendo que existem seminários, semanas acadêmicas, simpósios, congressos e outros eventos comerciais ou acadêmicos na área da apicultura, muitas vezes consorciados com a meliponiculturas(cultivo de abelhas meliponídeas, ou seja, sem ferrão) que ocorrem em diversas regiões do Brasil como o que aconteceu na fantástica Gramado em 2012, que não esqueça meu colega Adalberto Fraga, do SEBRAE - Santa Inês, por termos perdido o evento. Mas é extremamente gratificante, tanto em conhecimento adquirido quanto em lazer proporcionado pela contemplação dos locais de realização em nível nacional ou internacional.
Em uma viagem de fim de ano para visitar os parentes, fiz uma visita particular ao pico do Jabre, ponto mais alto da Paraíba no complexo da serra da borborema, no município de Maturéia-PB. Devido a inclinação muito ingrime do pico, fui em uma moto do meu primo. No percurso, de Patos até Maturéia, passamos por São José do Bom Fim, no pé da serra, Teixeira-PB, no alto da serra, até chegar em Maturéia.
Ao iniciar a subida
da serra nos deparamos com uma placa de venda de mel e não me
contive em parar um pouco. Não é muita coincidência encontrar
parentes naquela região e a família Vasconcelos tem alguns laços
das origens. O responsável é um professor de agronomia em Campina
Grande, ausente no instante, e seus pais nos apresentaram a criação
no pé da serra. Nesta oportunidade, conheci outras variações de
propólis e uma planta que não é da região e que é muito rica em
pólen pelo porte da flor. A planta não é nativa, mas apareceu na
região após um acidente de caminhão, bastante comum na serra, que
derramou uma carga e pouco após detectaram o surgimento dessa
vegetação. Não apresentaram o nome, mas parecia muito com o que
chamamos popularmente por ambracinto, na região do vale do pindaré.
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A planta da flora apícola do acidente |
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A planta da flora apícola do acidente |
A parada foi um tanto apressada por conta do entardecer e ainda pretendia subir o pico do Jabre antes do anoitecer, mas o imprevisto mudou um pouco meus planos e conclui a aventura da subida à noite mesmo, retornando pela serra de Teixeira vagarosamente curtindo a descida e a vista daquelas cidades em noites de natal.
Fontes:
http://www.meldemanuka.com/
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/07/nova-zelandia-produz-o-mais-poderoso-do-planeta.html
https://www.youtube.com/watch?v=5pLNv_gnH7g
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/3157-mel-manuka-polen-poderoso-metilglioxal-beneficios-saude-nova-zelandia-propriedades-curativa-raro-tratamento-remedio-medicinal-australia-sydney-maori-flor-abelha-natural-bem-estar-antibiotico-bactericida-acne-pele-nutricao-biologico-waikato-cicatrizante.html
http://redeglobo.globo.com/sp/tvtribuna/noticia/2016/02/planeta-extremo-mostra-rotina-perigosa-dos-cacadores-de-mel.html
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQfEJHbxc4vwtP87TbKorhpbTTZM_UFae7QptqmO_lDWyvJWqYiuXrwHDIfuJ8XUpSXN9KSIXxK04rniGydYSntdJfOKqmTKvb2TRzuYxshXRVn-g9Shqffe9Sd1zoA07exwUE0acrjUQ/s1600/Santa+Luzia.jpg
http://files.adeilsonbigboy.webnode.com.br/200000002-ef583f051c/concurso-santa-luzia-do-parua-ma.jpg
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/07/nova-zelandia-produz-o-mais-poderoso-do-planeta.html
https://www.youtube.com/watch?v=5pLNv_gnH7g
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/3157-mel-manuka-polen-poderoso-metilglioxal-beneficios-saude-nova-zelandia-propriedades-curativa-raro-tratamento-remedio-medicinal-australia-sydney-maori-flor-abelha-natural-bem-estar-antibiotico-bactericida-acne-pele-nutricao-biologico-waikato-cicatrizante.html
http://redeglobo.globo.com/sp/tvtribuna/noticia/2016/02/planeta-extremo-mostra-rotina-perigosa-dos-cacadores-de-mel.html
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQfEJHbxc4vwtP87TbKorhpbTTZM_UFae7QptqmO_lDWyvJWqYiuXrwHDIfuJ8XUpSXN9KSIXxK04rniGydYSntdJfOKqmTKvb2TRzuYxshXRVn-g9Shqffe9Sd1zoA07exwUE0acrjUQ/s1600/Santa+Luzia.jpg
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sexta-feira, 13 de maio de 2016
12- Coleção de plantas nativas(daninhas)
Encontrando as plantas comuns e catalogando
Gomphrena globosa
http://davesgarden.com/guides/pf/showimage/287053/

Brio-de-estudante
http://ic.dantas.fotoblog.uol.com.br/photo20040424143642.html

Gomphrena celosioides (perpétua, perpétua-brava)
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfwG0AK/manual-identificacao-plantas-infestantes?part=3

Gomphrena demissa (cabeça-branca, capitão, capitãozinho, capitão-do-mato, corango, corongo, ervanço, quebra-panela)
Beldroega
http://faroleco.blogspot.com.br/2012/06/beldroega.html
.JPG)
Manual de identificação de plantas daninhas: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgpE0AE/manual-identificacao-plantas-daninhas
Alternanthera philoxeroides (alternantera, apaga-fogo, bredo-d’água, erva-de-jacaré, pé-de-pomba, perpétua, tripa-de-sapo)

Alternanthera tenella Colla (alecrim, apaga-fogo, carrapichinho, corrente, mangerico, manjericão, perpétua-do-campo)

Mentrasto
http://chabeneficios.com.br/cha-de-mentrasto-beneficios-e-propriedades/

Ageratum conyzoides L - http://chabeneficios.com.br/cha-de-mentrasto-beneficios-e-propriedades/
http://www.geralforum.com/board/showthread.php/514163-mentrasto
alfavaca-de-caboclo, alfavacão, alfazema-brava, alfazema-de-caboclo, bamburral, batônica, betôniabranca, betônia-brava, celine, chá-de-frança, cheirosa, erva-cidreira, melissa-de-pison, mentrasto-dogrande, mentrasto-guaçu, pataquera, salva-limão, sambacoite, são-pedro-coá.
http://fotospiaui.blogspot.com.br/2013/08/pode-ser-chamado-de-alfavaca-de-caboclo.html

Manual
https://www.fmcagricola.com.br/portal/manuais/infestantes_hf/files/assets/downloads/publication.pdf
Gomphrena globosa
http://davesgarden.com/guides/pf/showimage/287053/
Brio-de-estudante
http://ic.dantas.fotoblog.uol.com.br/photo20040424143642.html
Gomphrena celosioides (perpétua, perpétua-brava)
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfwG0AK/manual-identificacao-plantas-infestantes?part=3
Gomphrena demissa (cabeça-branca, capitão, capitãozinho, capitão-do-mato, corango, corongo, ervanço, quebra-panela)
Beldroega
http://faroleco.blogspot.com.br/2012/06/beldroega.html
Manual de identificação de plantas daninhas: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgpE0AE/manual-identificacao-plantas-daninhas
Alternanthera philoxeroides (alternantera, apaga-fogo, bredo-d’água, erva-de-jacaré, pé-de-pomba, perpétua, tripa-de-sapo)
Alternanthera tenella Colla (alecrim, apaga-fogo, carrapichinho, corrente, mangerico, manjericão, perpétua-do-campo)
Mentrasto
http://chabeneficios.com.br/cha-de-mentrasto-beneficios-e-propriedades/
Ageratum conyzoides L - http://chabeneficios.com.br/cha-de-mentrasto-beneficios-e-propriedades/
http://www.geralforum.com/board/showthread.php/514163-mentrasto
alfavaca-de-caboclo, alfavacão, alfazema-brava, alfazema-de-caboclo, bamburral, batônica, betôniabranca, betônia-brava, celine, chá-de-frança, cheirosa, erva-cidreira, melissa-de-pison, mentrasto-dogrande, mentrasto-guaçu, pataquera, salva-limão, sambacoite, são-pedro-coá.
http://fotospiaui.blogspot.com.br/2013/08/pode-ser-chamado-de-alfavaca-de-caboclo.html

Manual
https://www.fmcagricola.com.br/portal/manuais/infestantes_hf/files/assets/downloads/publication.pdf
1- Apresentação
Pensamos em um material que apresentasse uma leitura descontraída e que simultaneamente proporcione aprendizagem sobre uma cultura onde as leis invejáveis do socialismo, do comunismos e outras semelhantes utopias humanas são instintivas, ousamos invadir um contexto onde o único teórico existente é próprio criador universal.
O mundo das abelhas, entre outros mundos animais que vivem em sociedade, é um campo de referência de diversos estudiosos que extraem comportamentos observados para relatos e sugestões impossíveis ao ambicioso e interesseiro mundo homo-sapiens.
O mundo das abelhas, entre outros mundos animais que vivem em sociedade, é um campo de referência de diversos estudiosos que extraem comportamentos observados para relatos e sugestões impossíveis ao ambicioso e interesseiro mundo homo-sapiens.
Esperamos socializar nossas experiências adquiridas da atividade do ramo da apicultura com os leitores que despertam algum interesse com a cultura de criações de abelhas do gênero apis, bem parecidas com as práticas adotadas nas meliponiculturas e outras. Nesta viagem, algumas reflexões transcendem o universo da cultura apícola.
A leitura é recomendada como distração, mas também trata de diversos temáticas como ecologia, sociologia, etc.
Sinceros agradecimentos a todos e boa leitura.
Sumário
12- Pasto apícola
Importante observação do apicultor ou futuro apicultor é a localização dos colmeários e, sobre isto, vários pontos devem ser avaliados.
É necessário fazer um adendo e apresentar algumas definições, comumente equivocadas, por vezes apenas por vício de linguagens. O tópico acima chama atenção para a terminologia colmeários que apesar de não ser tão comum, é utilizado para o local onde são instaladas as colmeias(caixas racionais). Já o termo apiário, frequentemente utilizado, é mais abrangente e envolveria locais de armazenamento de produtos e equipamentos, manejo relacionado e o próprio colmeário, todo esse conjunto compõe o que chamamos de apiário e não somente o local escolhido exclusivamente para instalação das colméias(colmeário).
O colmeário, quando no mesmo ambiente do apiário, deve estar instalado a uma distância razoável do local de manipulação de centrífugas na extração de mel por exemplo, proporcionando segurança, evitando o incomodo das abelhas no manejo do mel e outros itens pertinentes. Quando possível a instalação de todos os ambientes em mesma propriedade, deve-se buscar a equidade entre o conforto da atração das abelhas no ambiente e a distância para o manejo nos colmeários pelos apicultores. Existem várias possibilidades de disposição destes ambientes: apiário completo em uma mesma propriedade observadas as distâncias entre os ambientes; colmeário separado, com centrífuga transportada em caminhões baús e armazenamento em local disjunto e colmeário com transporte de quadros de melgueiras para extração e armazenamento em locais disjuntos.
Para escolha do local apropriado à instalação das colmeias devem ser observadas a disponibilidade de pasto apícola, água e acesso.
A água deve estar disponível às operárias(abelhas) em local próximo para que não tenham perda de energia com tal dificuldade, aumentando a produção.
O acesso dos apicultores deve ser considerado evitando obstáculos naturais do relevo, permitindo aproximação de veículos, e da vegetação, para que os apicultores não sofram danos à indumentária de proteção(macacão).
O pasto apícola deve estar acessível e preferencialmente com vegetações variadas onde as abelhas possam ter alimento em todos os períodos do ano. Para isto existem as vegetações que oferecem florações perenes enquanto outras apresentam fluxos periódicos(sazonais). Este item exige dedicação e conhecimento amplo do apicultor sobre as vegetações apropriadas e de interesse da cultura de abelhas escolhida. Isto, porque cada espécie de abelha tem preferências por alimentos que consistem basicamente de pólens e néctares extraídos das flores. Algumas plantas produzem flores com variações de ofertas destes elementos, pouco pólen e muito néctar e vice-versa, abundância de ambos ou tímida oferta de ambos.
Para conferir espaços mais técnicos de nossa leitura, escolhemos uma publicação, que julgamos bem didática e esclarecedora, da bióloga Marília de Araujo, licenciada pela Universidade Federal do Pará. O link da publicação da contribuição literária da bióloga aos colegas que desejam navegar na internet é http://www.infoescola.com/plantas/polen/.
"As angiospoermas produzem grãos infinitamente pequenos denominados pólen. Como na microscopia ao lado pode-se perceber que existem os mais variados tipos de pólen de diferentes tamanhos e formas. Estes grãos estão localizados nas flores deste tipo vegetal não por acaso. As estruturas florais, com seus aromas e cores, chamam a atenção dos mais variados animais que ao pousar nelas captam involuntariamente os tais grãozinhos, posteriormente vão embora e pousam mais adiante em outra flor e assim vão espalhando o pólen, contribuindo para a germinação de novos indivíduos. Esse processo chama-se polinização.
Foto: Eduard Kyslynskyy / Shutterstock.com |
Estruturalmente esses grãos são arredondados e pequenos. O menor grão até hoje conhecido e estudado é o do Myosotis, medindo apenas 6µ (6 micrômetros). Componentes importantes como as proteínas formam uma grande parcela da composição do pólen, cerca de 40%, água também em boa proporção: 30%, vitaminas (principalmente vitaminas A, B, C, D e E) e componentes minerais, além de conter todos os aminoacidos já estudados até hoje (arginina, histidina, isoleucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina e prolina).
Falando em pólen não se pode deixar de falar nas abelhas, já que este é o principal produto não-líquido de sua alimentação. E é a partir da obtenção deste pólen que as abelhas elaboram a geléia real que alimentará as larvas da rainha e das operárias jovens. É muito comum que algumas pessoas confundam néctar com pólen (achando que são a mesma coisa ou muito parecidas), porém a diferença é notável já que o néctar é pobre em proteínas, vitaminas e lipideos, e rico em carboidratos.
Esses grãos surgem a partir do processo meiótico que ocorre no estame das plantas angiospérmicas, e cada pólen formado é na verdade um gametófito haplóide. Como a primeira divisão dá surgimento à dois, um será maior (vegetativo) e outro será menor (este formará os gametas). Basicamente, o pólen pode ser dividido em dois tipos distintos:
Mossulcado: os estudiosos denominaram este tipo como o mais primitivo dos grãos polínicos, graças à sua estrutura que apresenta apenas um orifício na sua camada mais externa. Na maioria das vezes é encontrado nas Monocotiledôneas e alguns grupos primários (ou basais) dicotiledôneos.
Trissulcado: este tipo polínico é predominante nas dicotiledôneas e é assim denominado porque apresenta três sulcos na sua camada mais externa, a exina. Esses três sulcos são na verdade três possibilidades diferentes de originar o tubo polínico, então também por isso é considerado o tipo de pólen mais evoluído. Já que mais opções podem ser a chave de um sucesso garantido.
Se o pólen é o principal alimento das abelhas, para os humanos ele é o mais completo. Alguns estudos recentes trazem ao nosso conhecimento que este grãozinho além de conter todos os aminoácidos essesnciais aos seres humanos, também traz uma série de outros elementos igualmente importantes, tais como: minerais, vitaminas, hormônios vegetais e fibras. Seu valor nutricional conferiu à si o título de “bife verde”, carinhosamente dado pela comunidade do Centro de Estudos Apícolas da UNITAU. Justamente por ter muito mais nutrientes que a própria carne ou ainda, a proteína de soja. Além de ter propriedades antioxidantes, antianêmicas (quando utilizado sob orientação clínica eleva rapidamente a taxa de hemoglobina) e ainda auxilia o tratamento preventivo da prostatite. Tantos benefícios também precisam de igual atenção já que hoje a alergia humana ao pólen está cada vez mais comum."
Se o pólen é o principal alimento das abelhas, para os humanos ele é o mais completo. Alguns estudos recentes trazem ao nosso conhecimento que este grãozinho além de conter todos os aminoácidos essesnciais aos seres humanos, também traz uma série de outros elementos igualmente importantes, tais como: minerais, vitaminas, hormônios vegetais e fibras. Seu valor nutricional conferiu à si o título de “bife verde”, carinhosamente dado pela comunidade do Centro de Estudos Apícolas da UNITAU. Justamente por ter muito mais nutrientes que a própria carne ou ainda, a proteína de soja. Além de ter propriedades antioxidantes, antianêmicas (quando utilizado sob orientação clínica eleva rapidamente a taxa de hemoglobina) e ainda auxilia o tratamento preventivo da prostatite. Tantos benefícios também precisam de igual atenção já que hoje a alergia humana ao pólen está cada vez mais comum."
Imaginemos então o trabalho e dedicação que deve ser desprendida do interessado em apicultura. É importante que o mesmo detenha controle sobre quais plantas compõe o pasto apícola, quais são nativas ou apropriadas à região de seu colmeário, qual a periodicidade de suas floração, qual a intensidade de produção de pólens e/ou néctares de cada espécie e, de forma bem superficial, ter condições de identificação visual das plantas que são classificadas como pasto apícola e adequadas a alimentação de sua espécie de abelha escolhida. Este trabalho se estende por todo o ano, tendo em vista que as plantas apresentam comportamentos variados para cada período do mesmo. Só para citar um exemplo, quem sabe qual o período de floração de fruteira como o cajueiros e mangueiras em sua região? Estas fruteiras são importantes fornecedoras de alimentos às abelhas, mas são temporárias.
A percepção do apicultor deve estar aguçada em torno da área de interesse e em nossa jornada, conseguimos observar plantas com presença maciça das abelhas em suas flores e em determinados períodos ao longo do dia. Lembramos que as abelhas se recolhem bem cedo e aos primeiros raios do sol saem em busca de alimentos.
Uma curiosa aventura de aprendizagem foi a descoberta do nome de uma planta. Bom, o povo chama logo de "mato". Precisamos dos nomes das plantas para catalogar e estar dialogando, nem sempre dispomos de uma amostra, e perguntando para um ou outro, é comum ouvir as expressões, é mato, quando perguntamos aleatoriamente. Imaginem constituir pesquisas na busca do nome popular ou científico sem o nome, ou seja, apenas com algumas características, ...
A planta que não imaginam ter demorado tanto tempo para descobrir o nome é a que agora abuso de variações dos nomes populares e o científico:
Encontrei algumas divergências entre os nomes científicos, por isso coloquei o respectivo site responsável ao lado. Contudo, se realizar pesquisa com esses nomes encontrará a planta em questão. Para quem não sabia de nenhum nome...
Nome ciencítico: Alternanthera tenella Colla (http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=buscar_mini.php&especie=1184 )
Alternanthera paronychioides (http://assessment.ifas.ufl.edu/assessments/alternanthera-paronichyoides/)
Gomphrena demissa ( http://ic.dantas.fotoblog.uol.com.br/photo20040309203644.html
Nome popular: periquita-roseta, sempre-viva, apaga-fogo, carrapichinho, cabeça-branca, capitão, capitãozinho, capitão-do-mato, corango, corongo, ervanço, quebra-panela.
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https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alternanthera_paronychioides_in_Hyderabad,_AP_W_IMG_0415.jpg |
http://assessment.ifas.ufl.edu/assessments/alternanthera-paronichyoides/ |
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